Jornalismo da RECORD é homenageado pelo governo do Azerbaijão

O evento ocorreu em Brasília, no último dia 15, para celebrar o Dia da Vitória do Azerbaijão. Data que, desde 2020, marca o fim da guerra de 44 dias contra a Armênia.

A celebração, que contou com o apoio do Comitê da Diáspora do Azerbaijão, foi além dos discursos protocolares e colocou o foco em quem ajuda a contar a história do país no Brasil.

Em seu discurso, Salhat Abassova, chefe do departamento para Américas, Reino Unido e Israel do Comitê da Diáspora do Azerbaijão, ressaltou o trabalho da Diáspora no mundo e o constante apoio para os cidadãos azerbaijaneses em outros países, assim como a celebração importante do Dia da Vitória:

“Como muitos de vocês sabem, o Azerbaijão passou por um período muito difícil em sua história recente. Por mais de 30 anos, cerca de 20% de nossos territórios reconhecidos internacionalmente estiveram sob ocupação, e mais de um milhão de azerbaijanos tornaram-se refugiados e deslocados internos.”

E concluiu: “Estamos orgulhosos de que o Azerbaijão tenha amigos ao redor do mundo que se colocam ao lado da verdade, da justiça e da paz.”

O reconhecimento da mídia como ponte

O jornalismo da RECORD foi o homenageado da noite e recebeu um reconhecimento especial devido às contribuições significativas para a promoção do turismo no Azerbaijão.

De acordo com Salhat Abassova, a reportagem veiculada pela emissora soube captar e destacar o vasto potencial cultural e histórico do país, além de render bons frutos. “Tivemos um aumento significativo no turismo do país após a reportagem”, afirmou Abassova.

O gesto é simbólico, mas reforça o papel vital do jornalismo nas relações internacionais, um trabalho que muitas vezes vai além das embaixadas. Ao apresentar a cultura e os destinos de uma nação ao grande público, a mídia abre portas para a curiosidade, o intercâmbio e o estreitamento de laços que a diplomacia formal complementa.

O contexto da celebração

O encontro também contou com a presença de figuras importantes da diáspora e da diplomacia, o cônsul Rafig Rustamov, representando a Embaixada do Azerbaijão.

O cientista político João Zimmer Xavier, pesquisador convidado na ADA University em Baku, também discursou, e explicou o contexto histórico da data e o seu simbolismo de reconstrução e paz.

A noite em Brasília, portanto, equilibrou a solenidade da memória histórica com o reconhecimento prático das ferramentas modernas—como o jornalismo de qualidade—que ajudam a construir um futuro de “amizade e desenvolvimento compartilhado”.

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