Operação silenciosa: ameaça a Trump e à embaixada dos EUA mobiliza serviço secreto e PCDF
Investigações começaram após denúncia do U.S. Secret Service e levaram a uma operação de busca e apreensão em Goiânia. Suspeito de 32 anos não foi preso.

A segurança em torno de uma das representações diplomáticas mais importantes do mundo, a Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, foi colocada à prova em uma operação que correu longe dos holofotes.
A notícia de uma tentativa de invasão pegou de surpresa até mesmo quem circula pelo complexo diplomático. Segundo fontes do Além das Embaixadas, o incidente ocorreu de maneira silenciosa e as informações foram, inicialmente, contidas pela segurança local, sem alarde.
O que se sabe é que a engrenagem de cooperação internacional em segurança funcionou rapidamente. O caso começou com um alerta do Serviço Secreto dos EUA, que denunciou o suspeito. O alerta foi escalando: do serviço americano, passou ao Ministério da Justiça brasileiro, que, por sua vez, acionou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para iniciar a investigação.
O alvo era um homem de 32 anos, residente em Goiânia (GO). De acordo com as apurações, ele teria feito ameaças diretas ao presidente norte-americano, Donald Trump, e a outras autoridades dos Estados Unidos.
A investigação culminou em uma operação deflagrada pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento. Agentes da PCDF cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito na capital goiana. Embora ele não tenha sido preso, os policiais apreenderam documentos e um caderno. O conteúdo do material é revelador: o caderno continha anotações detalhadas sobre como entrar nos Estados Unidos de forma irregular, através da Guatemala.
Questionada, a Embaixada dos Estados Unidos enviou a seguinte nota, reforçando o alinhamento entre as agências de segurança:
“Os Estados Unidos e o Brasil mantêm uma sólida parceria na área de aplicação da lei e trabalham em estreita cooperação em questões de segurança. Para mais informações, entre em contato com as autoridades brasileiras.”
O episódio destaca a complexa rede de segurança que opera “além das embaixadas”, onde ameaças são frequentemente neutralizadas pela cooperação entre agências de inteligência e polícias de diferentes países, muitas vezes sem que o público sequer tome conhecimento.
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