Sob ameaça de invasão, governo brasileiro resiste e diz que não deixará custódia da embaixada da Argentina, em Caracas
Chanceler Mauro Vieira, mesmo em viagem internacional, acompanha a crise diplomática.
Em viagem para o Omã, desde a última sexta-feira (6) o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, monitora a crise diplomática na Venezuela.
O governo tenta manter o ar de situação controlada e deixa claro que não existem planos A ou B, caso haja a invasão da embaixada argentina, em Caracas, na Venezuela. O Brasil só deixará a custódia do local após a definição de um substituto, oficialmente.
Fontes do Blog Além das Embaixadas afirmaram que, embora, a residência oficial da Argentina tenha sido cercada por patrulhas dos serviços de inteligência e forças de segurança venezuelanos, “o clima amanheceu tranquilo e segue em monitoramento”.
O governo argentino agradeceu, publicamente, o empenho do Brasil e criticou o a decisão unilateral de Nicolás Maduro cancelar a autorização concedida ao Brasil para guardar a propriedade oficial.
“A República Argentina rejeita esta medida unilateral e alerta o governo venezuelano que deve respeitar a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, que consagra a inviolabilidade das instalações da missão. Qualquer tentativa de intromissão ou rapto dos requerentes de asilo que permanecem na nossa residência oficial será duramente condenada pela comunidade internacional. Ações como estas reforçam a convicção de que os direitos humanos fundamentais não são respeitados na Venezuela de Maduro”.
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