Nos anos 80, o jornalista ultraconservador Lenildo Tabosa Pessoa subia para a redação do Estadão quando o elevador parou num andar intermediário. Ali estava à espera do embarque o jornalista português Miguel Urbano Rodrigues, declaradamente comunista. E então se travou o diálogo muito pedagógico:
—- Boa tarde —- disse Lenildo.
—- Eu não cumprimento f. da p. — respondeu Rodrigues com todas as letras.
— Eu cumprimento —- encerrou Lenildo.