Andamos com o novo Virtus GTS: conheça o disposto sedã esportivo da VW

Depois de um mês de espera a Volkswagen finalmente apresentou o Virtus GTS, sedã esportivo que chega com preços a partir de R$ 104,9 mil. Com a chegada do modelo a montadora alemã completa a linha de veículos esportivos, que ainda tem em seu portfólio o Polo GTS, Jetta GLI, e Golf GTE.

Externamente, o Virtus GTS traz várias diferenças no visual em relação às versões Comfortline (1.6 MSI) e Highline (1.0 TSI) além do motor. Na dianteira, são novos os faróis full LED, que têm identidade visual diferenciada; novo para-choque dá ao sedã um visual mais imponente; a grade do radiador tipo colmeia com o logo “GTS” e um filete vermelho que liga os dois faróis também são características marcantes nos veículos “GT” da Volkswagen em todo o mundo. Aliás, a sigla surgiu no Brasil na metade dos anos 1980 com o Gol.

As rodas do Virtus são diamantadas e têm 17 polegadas com pneus 205/50 R17 – perfil que colabora para que o Virtus mantenha sua qualidade de rodagem, ao mesmo tempo em que melhora seu desempenho em curvas. Indo além do visual, toda a calibração da suspensão é mais firme, o que justifica seu considerável aumento de preço em relação às versões Highline.

Na prática

O R7 Autos Carros avaliou os modelos Polo e Virtus GTS em trechos urbanos e rodoviários e o primeiro ponto positivo foi o consumo de combustível. Mesmo andando no modo “sport” em boa parte do tempo, com acelerações vigorosas e regime alto de rotação, registramos uma média de 10,4km/l rodando sempre na gasolina.

O emulador de som que fica posicionado na frente do painel é um ponto que pode gerar discussões entre os entusiastas de carros esportivos e principalmente entre os amantes de Volkswagen. O som emitido soa como um ruído computadorizado, mesmo respondendo corretamente a aceleração que o piloto apresenta. A "suposta" emoção de guiar um carro esportivo nem precisava desse efeito.

Com o motor 1.4 TSI de 150 e 25,5kgfm o carro tem seu pico de potência já a partir de 1.500rpm, o que torna a sensação de esportividade ainda mais presente. O conjunto mecânico do Jetta, Tiguan e de modelos da linha Audi como o novo Q3, "sobra" no Virtus em termos de potência.

A suspensão é outro ponto positivo para os modelos. Com a calibração certa para rodar em altas e baixas velocidades, tanto o motorista quanto os passageiros têm uma boa sensação de estabilidade e segurança. Apesar da traseira avantajada, as curvas são bem contidas com esse ajuste.

Acabamento pode melhorar

O ponto de melhoria no carro fica por conta do acabamento em plástico que se repete na versão esportiva. O painel conta com uma peça de que apresenta ruídos como característica persistente de toda a linha Polo/Virtus. Com preço acima dos R$ 100 mil, cairia bem um acabamento de melhor qualidade uma vez que o visual é interessante com os detalhes na cor vermelha nas molduras das saídas de ar, base da alavanca de câmbio e tapetes.

O Virtus GTS tem defletor traseiro pintado em preto brilhante sobre a tampa do porta-malas e a seção inferior do para-choque traseiro é exclusiva da versão. As lanternas traseiras são escurecidas e as capas dos retrovisores são pintadas na cor preto brilhante.

O volante do Virtus GTS é o mesmo do Polo GTS, com acabamento de couro e costuras vermelhas e a sigla GTS na base. Os bancos também são exclusivos da versão e remontam aos clássicos da marca pelo perfil das costuras.

É também comum ao Polo GTS e item de série para o Virtus GTS o painel digital (Active Info Display) com iluminação vermelha. O sedã oferece também o seletor do modo de condução, que altera sua personalidade, afetando inclusive o som do motor – o motorista pode escolher entre os modos “normal”, “ecológico”, “esportivo” ou “individual”. Para os dias de emoção, o esportivo mostra sua razão de ser enquanto para o dia a dia de trânsito, o modo ecológico ou normal deixam as respostas mais lentas e melhoram o consumo de combustível.

*Com a colaboração de Guilherme Magna