Com o relançamento do Compass em abril deste ano com novo visual e motor turbo as vendas só cresceram. Pudera: o acabamento melhorou ainda mais, o nível de equipamentos de série deu um grande salto e o desempenho também ficou alinhado às expectativas do seu consumidor.COMPASS LONGITUDE 1.3 turbo: o melhor custo benefício! Opinião sincera sobre o LÍDER DOS SUVS. Veja o vídeo! Assim, o R7-Autos Carros avaliou a versão mais vendida do Jeep Compass, a Longitude com motor 1.3 turbo de 180/185cv. Por R$ 162,9 mil o consumidor está R$ 15 mil à frente do modelo básico (Sport) e da topo de linha Limited. No veiculo mostrado há os adicionais de teto solar Command view (R$ 8.900)e Pack Tech com frenagem autônoma, piloto automático adaptativo e mais dez itens como o som Beats por R$ 9.900.Mas por que tanto sucesso? Sem dúvida se deve ao conjunto do Compass. Com o facelift a Stellantis melhorou ainda mais seu acabamento interno de boa qualidade e mescla de materiais, multimídia de 10 polegadas, a ergonomia esperada de um SUV médio e no modelo testado bancos em couro na cor cinza com encosto na cor preta que transmitem qualidade e refinamento. Neste modelo intermediário há mimos como carregador de celular por indução e a multimídia com espelhamento sem fio que tornam a condução mais confortável. Mas vai além. O novo motor 1.3 turbo parece pequeno para o Compass mas tem apetite respeitando seu peso de 1.632kg. São 185cv e 27,5kgfm de torque com transmissão automática de seis marchas. Embora seja potente sua aerodinâmica não ajuda muito bem como o câmbio que transformam o Jeep Compass Longitude em um modelo pacato mas sempre confortável. Com suspensão independente na frente e na traseira o Compass responde bem quando exigido ao limite das curvas favorecendo sua calibração “familiar”. Com direção leve, mesmo sob uso mais intenso quase não se ouve o motor a não ser além dos 3.000rpm. Há suspensão de longo curso, silêncio a bordo e facilidade para manobras mesmo que nessa versão ele não tenha câmeras 360°. Na cidade o Compass ainda mostra a força do seu peso e na estrada seus 185cv aparecem com desenvoltura. Os passageiros agradecem o conforto a bordo e o porta malas de 410 litros que não é o maior da categoria mas se mostra suficiente. Ainda falando sobre ergonomia no modelo avaliado os ajustes dianteiros dos bancos são elétricos.E a multimídia: a melhor da categoria? Se não for a melhor em tamanho e velocidade está entre as melhores. Além do cluster digital com computador de bordo e espelhamento de comandos do entretenimento a multimídia Uconnect é ponto de destaque que um SUV familiar tem que ter. Traz Android e Apple Car Play com espelhamento sem fio, Wi-Fi a bordo, AM/FM, bluetooth e climatização digital além de um bem vindo sistema de navegação nativo. Também traz controle via aplicativo com diversos comandos, ponto de elogio para os passageiros.Por que vale a pena? O veredicto é claro: o Longitude é a versão mais interessante do Crossover líder de mercado. Traz o que concorrentes não trazem nesta faixa de preço além de se destacar pelo acabamento e pelo motor mais forte da categoria. Ao rivalizar com o Toyota Corolla Cross é mais bem acabado e infinitamente mais bem equipado e com diante do Volkswagen Taos é mais potente e refinado. Ao comparar com o Chevrolet Equinox, Mitsubishi Eclipse Cross ele traz mais custando bem menos e diante de Caoa Chery Tiggo 7 e Ford Territory se mostra com desempenho superior. Mas isso será tema de uma avaliação mais detida em uma próxima reportagem. Por R$ 162,9 mil o Jeep Compass Longitude serve bem seu motorista e passageiros mostrando ser a versão mais interessante. A única ressalva está no consumo. Ao longo de 500km rodados o consumo com etanol ficou em 6,7km na cidade e 8,5km/l na estrada. Segundo o Inmetro o consumo fica em 8,6km/l na cidade e 11,7km/l na estrada com gasolina.