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[Avaliação] T-Cross 1.4 TSi se destaca pelo desempenho mas é caro 

SUV compacto tem bom nível de equipamentos e já espera itens que fazem parte do Nivus como ACC, frenagem autônoma e Volks Play

Autos Carros|Marcos Camargo Jr

O lançamento do Nivus coloca um jogador a mais no time da Volkswagen para disputar a liderança dos SUVs compactos no país. Enquanto a novidade será a opção mais acessível parece claro que o T-Cross deverá se destacar no "andar de cima" e por isso o R7-Autos Carros testou a versão mais cara do crossover: 250 TSI Highline. Com todos os opcionais ele chega a R$ 131,8 mil: se destaca pelo conforto, espaço e desempenho mas será que é uma boa compra?

Destaque para o desempenho

O motor 1.4 TSI de 150 e 25,5kgfm de torque a 1.400rpm é potente e elástico. Trabalha com o câmbio de seis velocidades com shift paddle como opção de trocas manuais e se mostra bem preciso com a direção elétrica e o acerto da suspensão. Em aceleração, o motor 1.4 traciona facilmente mostrando a "sobra" de potência para empurrar os 1.292kg do carro.

Com injeção direta, o 1.4 TSI só perde em potência para o motor 1.6 THP do grupo PSA com 173cv que no segmento dos SUVs compactos equipa o 2008 e C4 Cactus nas versões mais caras. 

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Conforto é ponto de elogio

Apesar da força do motor o T-Cross continua sendo referência no conforto para os passageiros. O bom entre-eixos de 2,65m especialmente para um carro de 4,19m agrade quem viaja no banco de trás. Há dois pontos extras de carregamento USB e saída de ar condicionado com bom espaço para os mais altos. O porta malas de 373 litros é suficiente e pode ser elevado para 420 litros ao movimentar o encosto do banco traseiro deixando-o em ângulo mais reto. 

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O conjunto de rodas e pneus aro 17 combinado com o bom trabalho da suspensão deixam a vida a bordo do T-Cross agradável. O acabamento é interessante no conjunto com uma cobertura sobre o painel da mesma cor do carro e só fica faltando mesmo um plástico superior com acabamento soft touch, algo que concorrentes como o Jee Renegade e o Ford EcoSport tem e se destacam.

Bem equipado com poréns

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O T-Cross é bem equipado desde as versões de entrada com 6 airbags, direção elétrica, assistente de partida em rampas, luzes em LED entre outros itens. Na versão Highline tem bancos em couro, sensores crepuscular e de chuva, detector de fadiga do motorista, Farois e luzes diurnas além das internas em LED, espelho retrovisor eletrocrômico, retrovisores com rebatimento automático, sistema Kessy e start-stop. Com esse conjunto sai por R$ 115 mil. Os poréns começam em opcionais interessantes mas que elevam o preço do carro para R$ 131 mil.

O teto panorâmico elétrico Sky View sai por R$ 4.990, que requer a compra do opcional Pack Innovation por R$ 4.000 que inclui central multimídia Discover Media de 8” com entrada USB no console, seletor de modos de condução, GPS nativo e resposta a comandos por voz. Outro opcional é o pack Tech&Beats de mais R$ 6.050 e traz som Beats de sete alto falantes, faróis full-LED e assistente de estacionamento semi-autônomo. A pintura bicolor sai por R$ 1.900.

Com todos os opcionais sai por R$ 131,7 mil. Na prática, concessionárias concedem descontos para esta versão mas é fato que ele fica bem distante de produtos do mesmo segmento como as versões mais caras do Citroën C4 Cactus e Peugeot 2008 de R$ 109 mil, Jeep Renegade Limited de R$ 109,9 mil e Chevrolet Tracker Premier de R$ 112 mil.

E o futuro?

Nivus será posicionado na faixa dos R$ 70 aos R$ 100 mil e conviverá com o T-Cross
Nivus será posicionado na faixa dos R$ 70 aos R$ 100 mil e conviverá com o T-Cross Nivus será posicionado na faixa dos R$ 70 aos R$ 100 mil e conviverá com o T-Cross

Nossa aposta é que a chegada do Nivus deixará o T-Cross posicionado no segmento superior. A tendência é que o já veterano fique só com motor 1.4 TSI e as versões mais equipadas como a Highline enquanto o Nivus irá surfar entre os modelos com motor 1.0 TSI de 128cv. O T-Cross poderá ganhar (e deverá) itens como a frenagem automática de emergência, o sistema Volks Play e controle de cruzeiro adaptativo mantendo-se muito competitivo entre os compactos mais equipados. Resta saber se a adição destes equipamentos não irá elevar ainda mais o seu preço.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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