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Cronos 1.8, Logan 1.6 e Yaris 1.5: comparativo dos automáticos 

Toyota Yaris, Fiat Cronos e Renault Logan automáticos; confira os pontos positivos e negativos de cada sedã 

Autos Carros|Do R7

Yaris tem mesmo desenho há dois anos e que vai mudar em 2021: motores seguirão os mesmos
Yaris tem mesmo desenho há dois anos e que vai mudar em 2021: motores seguirão os mesmos

Para quem estava órfão de sedãs automáticos na faixa de R$ 80 mil, o mercado automotivo tem boas alternativas para preencher a lacuna deixada pelos sedãs médios, que hoje já custam acima de R$ 100 mil. É o caso dos sedãs de entrada da Toyota, Fiat e Renault. No mês de julho o sedã da montadora japonesa registrou 1.049 unidades vendidas, já o Fiat Cronos teve 1.337 unidades comercializadas e por fim o Logan teve 1.310.

O trio analisado não faz parte do "pelotão de elite" composto pelo líder Chevrolet Onix Plus, Volkswagen Virtus e HB20S mas se mostram boas opções com custo-beneficio interessante no segmento.

Logan só mudou a dianteira em 2019 mas basicamente é o mesmo carro desde o lançamento
Logan só mudou a dianteira em 2019 mas basicamente é o mesmo carro desde o lançamento

O R7 Autos Carros andou com os três sedãs. No caso do Fiat Cronos a versão testada é 1.8 Drive. No Renault avaliamos a versão topo de linha Iconic e o Yaris a versão XLS Connect, também a mais completa (nós já confrontamos a dupla recentemente por aqui). Listamos abaixo os pontos negativos e positivos dos sedãs. Confira:

Fiat Cronos


Pontos positivos: Lançado há dois anos o carro ainda tem visual moderno e vem equipado com câmbio automático Aisin, um dos melhores do mercado, além de um bom espaço interno e seu porta-malas é um dos maiores da categoria com 525 litros. O sedã ainda é bem conectado, com uma das melhores multimídias do entre os modelos do teste com espelhamento para Aindroid Auto e Apple CarPlay. De série o modelo vem com direção elétrica, vidros elétricos, chave com comandos, trava elétrica e ar-condicionado manual.

Pontos negativos: o Fiat Cronos tem motorização antiquada, mesmo sendo o mais potente entre os concorrentes. O motorE-torQ 1.8 de 139cv é usado desde os tempos da Palio Weekend em 2011, portanto, é “beberrão” para os dias de hoje. Atualmente a Fiat trabalha na fabricação dos motores 1.0 e 1.3 turbo, que devem chegar no próximo ano, o que pode aposentar de vez o E-TorQ mas isso deve ocorrer no fim de 2021 no caso do Cronos. Seu custo de manutenção também é o mais alto da categoria com preços das seis primeiras revisões por R$ 4,5 mil.


A versão avaliada Drive 1.8 com câmbio automático tem preço de R$ 73 mil, o menor entre os carros avaliados.

Toyota Yaris XLS 1.5 Connect CVT


Pontos positivos: o principal ponto positivo do carro é a confiabilidade da marca e baixa manutenção além do bom valor de revenda. O visual também alia modernidade com linhas mais conservadoras, porém está próximo de receber mudanças. O consumo também é algo positivo no carro, rodando em trechos urbanos registramos uma média de 12km/l, já nos trechos rodoviários a marca foi de 16,7km/l com gasolina. De série o modelo vem com direção elétrica, vidros elétricos, chave com comandos, trava elétrica e ar-condicionado digital e teto solar elétrico (apenas na versão testada).

Pontos negativos: Entre os três modelos o Yaris é o menos conectado. Apesar de atualmente ter multimídia com espelhamento para celular, foi o último a embarcar esse tipo de tecnologia no carro. Um outro ponto negativo é o preço. Na versão testada XLS Connect os preços começam em R$ 85,9 mil, podendo chegar até R$ 93 mil, R$ 8 mil a menos que o seu irmão maior Toyota Corolla GLI. Na prática o Yaris tem preço superior ao de concorrentes turbinados como HB20S e Onix Plus usando um propulsor aspirado de custo menor e talvez por isso não venda tão bem diante dos concorrentes. Outro ponto negativo é o acabamento de plástico rígido que começa a fazer barulho com o tempo, queixa de alguns proprietários do sedã.

Interior do Yaris XLS: multimídia, direção elétrica e visual que ainda agrada e tem até teto solar
Interior do Yaris XLS: multimídia, direção elétrica e visual que ainda agrada e tem até teto solar

Renault Logan

Pontos positivos: o Logan une o bom custo benefício com um ótimo espaço interno, o maior da categoria. Apesar de ser um motor antiquado, o sedã ainda apresenta bom consumo de combustível. Em nossa avaliação registramos uma média de 9km/l rodando na cidade e 11km/l em trechos rodoviários com etanol. A cesta de peças tem o menor custo do segmento com itens de reposição baratos apesar das revisões terem não de obra cara se comparado com os rivais (manutenção até os 60.000 quilômetros consumirá R$ 3.300).

Pontos negativos: o Logan tem o mesmo visual desde 2014, e no facelift de 2019 mudou só a dianteira. Assim já fica ultrapassado diante dos modelos atuais, como o Fiat Cronos, Volkswagen Virtus e até mesmo o Toyota Yaris. Na versão Iconic o Logan também tem uma suspensão elevada que deixa o carro desconfortável e solto ao passar por buracos ou lombadas ainda que tenha controle de tração e estabilidade. Ainda como ponto negativo estão os itens de série. Até mesmo na versão topo de linha o carro vem equipado com direção eletro-hidráulica e ar-condicionado manual. A multimídia tem Apple CarPlay e Android Auto mas os comando são lentos com interface antiga e o único ponto USB fica no alto do aparelho.

Interior do Logan Iconic repete a simplicidade da linha Renault mas preço é o mais convidativo
Interior do Logan Iconic repete a simplicidade da linha Renault mas preço é o mais convidativo

O preço da versão Iconic é R$ 79.190 mas na prática se encontra por preços menores nas revendas Renault o que é positivo. Em São Paulo se encontra o Iconic por cerca de R$ 73 mil, o que é bem convidativo se comparado com os concorrentes.

*Por Guilherme Magna e Marcos Camargo

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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