Empresa lança sistema de locação de motos com possibilidade de compra ao fim do plano
Serviço já tem 10.000 veículos locados em SP, MG e no DF
O mercado de motos deve crescer cerca de 17,9% na produção e vendas este ano segundo a Abraciclo, associação que reúne os principais dados do setor. Atualmente cerca de 7,7 mil motos novas chegam ao país todos os dias e há novos segmentos despontando como a venda das motos elétricas, acessórios para motocicletas e também a locação desses veículos para trabalho e lazer. Um dos novos serviços disponíveis no mercado é a locação porém com um diferencial: a chance de compra do veículo ao final de um plano de longo prazo. A Locagora, nasceu em MG e hoje conta com a sua matriz em São Paulo, já atua em quase todo o sudeste e no Distrito Federal e já tem 10.000 veículos em sua frota.
Mas como funciona essa nova modalidade?
A Locagora oferece planos de locação de motos como tantas outras empresas do setor. Porém, ao optar por um plano de longo prazo (três anos), ao final do período a moto passa para a propriedade do locador. Um dos diferenciais é que o plano de locação não tem consulta ao SPC e Serasa e atende uma grande parcela da população que não tem crédito aprovado.
“A ideia do plano é oferecer uma chance para quem quer trabalhar e por vários motivos não pode comprar um carro ou uma moto. Nosso plano de locação tem custo de R$ 53 por dia e o plano de assinatura custa a partir de R$ 42.90 por dia e no fim do plano a moto é do cliente sem custo adicional e sem parcela residual”, explica Giovani Schultz, Gerente de Marketing da Locagora.
O plano de locação de motocicleta da Locagora segue a mesma lógica dos planos disponíveis para automóveis e incluem seguro, IPVA e manutenção preventiva e programada inclusos. “Com esses diferenciais o locador passa a cuidar melhor do veículo que ao final do plano será dele”, completa Giovani Schultz.
A empresa oferece no plano de locação às motocicletas da marca Shineray (SHI 175 e JEF 150), Haujoe (DK 150, DK 160 e NK 150) e Yamaha (Factor 150) que são motocicletas de perfil urbano e podem ser usadas nos serviços de entrega por aplicativo. “A ideia é que um cliente possa pagar sua moto com algumas horas de trabalho por dia como complemento de renda ou o dia todo como sua renda principal viabilizando a aquisição do bem ao final do período do plano”, finaliza Giovani Schultz.
Um dos nichos que a empresa quer atender é justamente o dos motofretistas e motoboys como são popularmente conhecidos esses profissionais. Só em São Paulo a Prefeitura de São Paulo estima que rodem 200 mil motofretistas e no Brasil há pouco mais de 1 milhão de motoboys circulando todos os dias segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Outro estudo do iFood mostra que antes da pandemia só em SP cerca de 200 mil entregas eram feitas por dia e atualmente esse número saltou para um 1,5 milhão.
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