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Fastback é o nome do futuro SUV da Fiat: saiba tudo sobre ele

Novidade tem silhueta conhecida e nome revelado: lançamento será no segundo semestre

Autos Carros|Marcos Camargo Jr. e Marcos Camargo Jr.

Fastback pode ocupar a posição de modelo médio
Fastback pode ocupar a posição de modelo médio

A Fiat confirmou hoje que seu futuro SUV cupê terá o nome de Fastback. Evocando esportividade, o novo produto ainda tem muitos detalhes a serem revelados mas uma pista divulgada pela Stellantis aponta para seu estilo definitivo bem como a motorização utilizada.

Modelo foi mostrado em 2018 durante o Salão do Automóvel de SP
Modelo foi mostrado em 2018 durante o Salão do Automóvel de SP

Vale lembrar que seu desenho não é nenhuma novidade. O Fiat Fastback é um SUV cupê que pode ser compacto ou médio conforme sua proporção revelada no Salão do Automóvel no já longínquo ano de 2018. "O nome Fastback faz referência direta a uma categoria super seleta de carros que têm em comum o desenho veloz e curvas dinâmicas da carroceria", diz o comunicado de imprensa que valida a caroceria cupê do novo modelo que está previsto para chegar no segundo semestre de 2022.

Modelo já é testado em ruas brasileiras
Modelo já é testado em ruas brasileiras

O comunicado continua: "o novo SUV da Fiat representa mais um marco importante na consolidação do reposicionamento da marca. Trará a essência do design italiano feito no Brasil, com linhas e formas que esbanjam esportividade e elegância. 100% projetado no Design Center South America, o veículo tem chegada prevista para o segundo semestre de 2022 e, aos poucos, mais detalhes sobre ele serão revelados".

SUV deve ter motor 1.3 turbo de 185 cv
SUV deve ter motor 1.3 turbo de 185 cv

O reposicionamento foi anunciado em 2021 com o lançamento do Fiat 500e onde essa palavra surgiu pela primeira vez na voz dos executivos da Stellantis. Outras fontes ligadas à marca dizem que a Fiat será "cada vez mais Pulse, que vai ser o SUV mais vendido do país, e menos carros de baixo valor agregado", referência direta ao Argo e ao subcompacto Mobi. Com essa "pista" é possível especular que o Fastback ficará posicionado acima do Pulse na gama Fiat e deve explorar um segmento superior, acima dos R$ 130 mil e com motorização turbinada, possivelmente o 1.3 turbo de 185cv usado na Toro e também na linha Jeep. Apesar disso é possível que o novo modelo tenha também o motor 1.0 turbo de 130cv em versões de acesso, ampliando o alcance do Fastback no mercado.


SUV pode ter motor 1.0 turbo de 130cv em versões de acesso mas as proporções apontam mesmo para o 1.3 de 185cv
SUV pode ter motor 1.0 turbo de 130cv em versões de acesso mas as proporções apontam mesmo para o 1.3 de 185cv

Em termos de proporções, rodas e balanço mostram que o Fastback deriva da Toro. No entanto, ele usa a plataforma MLA evoluída e derivada do Argo, apostando na faixa de maior valor agregado. Suas dimensões sugerem algo um pouco maior que o Pulse valorizando pelo caimento da carroceria cupê. Nos flagras já extensamente fotografados se nota que a roda tem cinco furos sugerindo que a suspensão da novidade deve ter reforços por conta do peso maior.

Apesar de sugerir um modelo médio o Fiat Fastback deve mesmo usar plataforma do Argo ampliada (MLA)
Apesar de sugerir um modelo médio o Fiat Fastback deve mesmo usar plataforma do Argo ampliada (MLA)

Vale lembrar que se o Fastback ficar na linha dos SUVs compactos será um bom concorrente para o Nivus. Porém, ao falar em reposicionamento e tendo o Pulse como um sucesso em termos de produto, o Fastback pode ocupar a posição de modelo médio na linha de outros produtos inclusive da Jeep como o Compass, além do Volkswagen Taos, Chevrolet Equinox e Toyota Corolla Cross. Mas ele também irá enfrentar concorrentes consagrados como o próprio Chevrolet Tracker, Nissan Kicks e tantos outros. Ele seria o único modelo com carroceria cupê de maior porte do segmento o que seria uma boa estratégia para diferenciá-lo da proposta dos modelos Jeep bem como dos demais concorrentes.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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