A General Motors confirmou nessa semana que irá deixar de investir na Cruise, sua startup de carros autônomos. Esse projeto teve várias fases, mas nos últimos dois anos sofreu muitas reviravoltas, com falhas e acidentes. A empresa foi adquirida pela GM em 2016.Depois de iniciar os testes práticos, a GM sofreu a reviravolta com os acidentes causados pelos Chevrolet Bolts autônomos. No ano passado, várias regiões nos Estados Unidos vinham proibindo o serviço de táxi autônomo, o que já inviabilizou o negócio. No início de 2024, a empresa anunciou que passaria a focar no desenvolvimento de um Bolt autônomo melhor com o lançamento da segunda geração do modelo, mas esses planos também não se concretizarão mais. A GM não terá mais o Bolt, que de fato saiu de linha ano passado sem deixar sucessor. A divisão será absorvida pela GM para se concentrar em seu recurso autônomo chamado “Super Cruise”. A GM, que atualmente detém 90% da Cruise, pretende adquirir totalmente a empresa e integrá-la à sua divisão de veículos autônomos para impulsionar o desenvolvimento de seu recurso de direção autônoma.Até a Rimac entrou na disputa dos robotáxis no início deste ano, quando revelou o “Verne”. Nomeado em homenagem ao autor francês de ficção científica Jules Verne, o táxi de dois lugares usará tecnologia da empresa israelense Mobileye e será lançado inicialmente em Zagreb, Croácia, em 2026. A Rimac planeja levar o Verne por toda a Europa e Oriente Médio, mas ainda não há informações sobre a América do Norte.Assim como o mercado de veículos elétricos, o segmento de robotáxis está se aquecendo e promete ser uma corrida difícil de vencer. Mas isso ainda levará um tempo. Com tantas empresas, como montadoras e gigantes de tecnologia correndo para desenvolver seus próprios carros autônomos para transportar passageiros em grandes metrópoles, a sobrevivência exige investimentos financeiros e recursos cada vez mais altos.