GM demite 1.000 funcionários da área de tecnologia
Medida terá impacto global mas não há informações sobre as demissões no Brasil
No primeiro semestre de 2024 mesmo com as ações da General Motors (GM) em alta com a mudança da empresa para veículos híbridos deixando modelos elétricos um pouco de lado, parte dessa decisão se reflete em uma decisão estratégica. A GM está demitindo cerca de 1.000 empregados principalmente na área de desenvolvimento e tecnologia.
Embora a GM tenha reconhecido as demissões, fontes afirmaram à rede CNBC nos EUA que 600 desses cortes ocorrerão no campus de tecnologia perto de Detroit.
Um porta-voz da GM explicou que a medida irá “simplificar” operações, “acelerar” processos e priorizar investimentos com maior impacto. As demissões representam uma redução de aproximadamente 1,3% da força de trabalho global da GM, que conta com 76.000 funcionários, sendo que 53.000 estão nos Estados Unidos. Não há notícias sobre demissões no Brasil mas a GM tem um grupo relevante de engenheiros e desenvolvedores localizados no mercado local.
A GM afirmou à Reuters que os cortes não são focados apenas em reduzir custos, mas sim resultado de uma revisão operacional após a saída do vice-presidente de Software e Serviços, Mike Abbott. A GM decidiu desenvolver seus próprios sistemas de software automotivo em vez de permitir o uso do Apple CarPlay e Android Auto em seus novos veículos elétricos, uma medida que irá lucrar, por exemplo, mais com serviços de assinatura. Em 2023 a GM disse que iria demitir 4.000 para economizar até US$ 2 bilhões até o final de 2024.
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