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Honda Fireblade 2022 aposta na tecnologia sem perder a essência

Aceleramos em uma pista a nova versão da superesportiva Fireblade de R$ 159,9 mil

Autos Carros|Marcos Camargo Jr. e Marcos Camargo Jr.

Moto conta com freios ABS, controle de tração e sensor inercial
Moto conta com freios ABS, controle de tração e sensor inercial

Aos trinta anos de idade a Honda CBR 1000RR-R Fireblade SP 2022 chega enxuta e com várias evoluções técnicas e mecânicas para uma referência em superesportivas. O R7-Autos Carros provou as novidades a bordo da nova Fireblade onde a Honda disponibilizou uma versão antiga para “ilustrar” o quanto ela melhorou.

Fireblade acelera e quando se gira mais o acelerador ela gruda o piloto no chão e acelera ainda mais
Fireblade acelera e quando se gira mais o acelerador ela gruda o piloto no chão e acelera ainda mais

Apesar de visualmente muito parecida com a anterior, um olhar atento faz perceber as melhorias. Elas estão em novas entradas de ar, no motor, freios e na tecnologia. A intenção era torná-la mais leve e fácil de pilotar uma vez que super motos como a Fireblade tendem a ser muito “ariscas” e difíceis para pilotos menos experientes. Isso definitivamente não era o caso da 10000RR-R Fireblade.

Motor tem tecnicamente 216,2cv a 14.500 rpm
Motor tem tecnicamente 216,2cv a 14.500 rpm

“Ela foi refeita do zero” diziam os engenheiros presentes no evento. Há novas entradas de ar e um sistema de fluxo de ar central que melhora a refrigeração do motor 1.000 em pista.

Freios são Brembo com disco duplo de 330mm na frente
Freios são Brembo com disco duplo de 330mm na frente

Com 216cv, o motor de mil cilindradas foi reprojetado, primeiro para se adequar às novas regras de emissões. E segundo para render mais com eficiência. As bielas são de titânio, os pistões são de alumínio, há novo comando de válvulas roletado e toda admissão de ar é nova. O motor tem tecnicamente 216,2cv a 14.500 rpm e 11,5 kgfm de torque máximo a 12.500 rpm. Isso significa que ela anda muito e gira alto controlado por um câmbio de seis marchas que não exige embreagem a não ser no momento de saída, com sistema quickshifter bidirecional além de acelerador eletrônico.


Fireblade vem com rodas de liga leve de 17 polegadas
Fireblade vem com rodas de liga leve de 17 polegadas

Para o piloto não achar que a Fireblade possa sair voando há muita tecnologia para mantê-la presa ao chão. Além de ABS e do controle de tração ela tem sensor inercial. O painel é digital de 5 polegadas customizável e chave é do tipo presencial. 

Painel é digital de 5 polegadas customizável
Painel é digital de 5 polegadas customizável

Com 189kg, pouco para o seu tamanho e seu motor, a Fireblade vem com rodas de liga leve de 17 polegadas e pneus de medida 120/70 na dianteira e 200/55 na traseira. Os freios são Brembo com disco duplo de 330mm na frente e e único atrás de 220mm. Com grife, a superesportiva tem suspensão fornecida pela Öhlins e ponteira de escapamento Akrapovic.


Moto tem pneus com medidas de 200/55 na traseira
Moto tem pneus com medidas de 200/55 na traseira

O resultado? A Fireblade acelera e quando se gira mais o acelerador ela gruda o piloto no chão e acelera ainda mais. Com pedaleiras mais recuadas e altas a ideia é manter o piloto bem abraçado à moto que acelera e aderna com perfeição nas curvas. Sem uso da embreagem a Fireblade reduz e avança tão rápida quanto o velocímetro que mostra o giro mais alto e a velocidade que passa de 100km/h sem que o piloto perceba mas sinta. Se der insegurança na hora de “deitar” nas pistas a moto ajuda a corrigir rapidamente onde tudo a bordo dela é instantâneo.

Superesportiva tem suspensão fornecida pela Öhlins e ponteira de escapamento Akrapovic
Superesportiva tem suspensão fornecida pela Öhlins e ponteira de escapamento Akrapovic

Seu preço de R$ 159,9 mil é alto e, em alguns estados como SP, com ICMS majorado, fica ainda mais caro. No entanto, a Fireblade é o ponto de equilíbrio ideal entre uma moto de corrida e uma moto de rua com emoção e várias evoluções técnicas.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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