Indianos já testam SUV do Citröen C3 que será lançado aqui
Novidade usa plataforma CMP e assim como o hatch deve ser produzido no Rio de Janeiro já no próximo ano
Autos Carros|Marcos Camargo Jr e Marcos Camargo Jr.

A Citröen mal falou sobre seu próximo lançamento no Brasil e já surgem notícias sobre o desenvolvimento do novo SUV baseado no C3. O canal indiano The Car Show divulgou imagens exclusivas do novo produto da Stellantis rodando em testes finais de validação.

A novidade usa a plataforma CMP feita no Rio de Janeiro do recém lançado C3. Porém, além do tamanho ampliado se nota a diferença do balanço traseiro mais largo. As imagens de projeção são do designer Kleber Silva.

O desenho do carro, seguindo a orientação do modelo camuflado, terá muitos elementos do C3 como a dianteira que é quase idêntica. Na traseira é que se nota o recorte dos vidros com perfil mais reto e as lanternas ampliadas mas repetindo o estilo do hatch recém lançado.

As imagens mostram ainda que o crossover terá mesmo sete lugares. Com perfil reduzido, o Citröen C3 “SUV” terá mais perfil semelhante ao do Nissan Magnite e do Renault Triber, ambos modelos focados no mercado indiano, e não modelos como Jeep Commander e Tiggo 8.

Ainda é cedo para falar em motorização mas a Citröen, que segue estratégia de aumentar o market share no plano “4ALL” (do inglês “para todos”), terá na prateleira o conhecido motor EC5 1.6 aspirado de 120cv além do 1.0 T200 da Fiat que desenvolve em torno de 130cv. As duas soluções tornariam o novo crossover viável para brigar em preço com modelos pequenos e com a vantagem dos sete lugares algo inexistente nos modelos de acesso.
Inclusive, seu nome deverá ressuscitar o nome “Aircross” usado por aqui ao longo de muito tempo e que difere do modelo europeu que é bem mais refinado. Já na Índia ele pode usar o nome “Citröen C3 Plus” seguindo o sufixo adotado por outros concorrentes.
Executivos da Citröen disseram que o próximo lançamento será um SUV que chega ainda no próximo ano. Já o sedã baseado na mesma plataforma fica para 2024.
