Nesta semana, um levantamento do Instituto Combustível Legal (ICL) apontou que 20% dos lubrificantes de motor vendidos no Brasil são adulterados, falsificados ou ainda reaproveitados. O óleo lubrificante tem um papel fundamental de diminuir o atrito das partes internas do motor. E hoje os motores são muito sensíveis e exigem o uso de óleo estritamente especificado pela montadora. Com tecnologias como bombas e gestão das partes móveis feitas por sensores no motor, o risco de se usar óleo adulterado pode render um grande prejuízo ao dono do carro. “Hoje o óleo adulterado em uma troca funcionando por alguns milhares de quilômetros já pode prejudicar a vida útil do motor e um serviço de retífica é caro, podendo chegar facilmente a R$ 15 mil”, estima Ícaro Fernando, mecânico com 20 anos de experiência em São Paulo.Fernando lembra que o óleo fora da especificação pode ser mais ou menos viscoso e isso altera por completo o funcionamento do motor. A partir do uso do óleo falsificado o cliente só irá perceber a longo prazo. Se a lubrificação for ineficiente o primeiro sinal será a luz acesa no painel. “Se o carro contar com sensores que identificam baixa pressão pode não ser bomba, por exemplo, e isso o motor com muito atrito: uma limpeza completa já tem custo bem elevado em função da necessidade de abrir o motor, esgotar o óleo e fazer a limpeza completa”, emenda. Por fim, Fernando lembra que além da especificação do óleo como “5W30” o consumidor deve ficar atento à especificação que é o padrão de desempenho do lubrificante. Como evitar cair nessa armadilha? O mecânico explica que o ideal é sempre fazer a troca em locais de confiança e evitar os lubrificantes vendidos a granel sem chance de conferir a embalagem do fabricante e padrão de desempenho. ✅Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp