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Teste com Mustang GT Performance 2025: A Tecnologia Melhorou o Clássico

Na sétima geração, o clássico da Ford ganha mais elementos de segurança e tecnologia sem perder a essência

Autos Carros|Marcos Camargo JrOpens in new window

Teste com Mustang GT Performance 2025: A Tecnologia Melhorou o Clássico

A Ford foi rápida em apresentar a sétima geração do clássico Mustang no mercado brasileiro. Hoje, ele é comercializado por aqui apenas na versão GT Performance, substituindo o Mach 1 com uma proposta mais tecnológica, sem perder a pegada esportiva que consagrou o Mustang há 60 anos. O R7-Autos Carros testou o GT Performance durante uma semana ao longo de 650 quilômetros.

Teste com Mustang GT Performance 2025: A Tecnologia Melhorou o Clássico

Desenho Único

Na cor cinza, o Ford Mustang GT Performance não passa despercebido. As linhas com vínculos mais fortes e a traseira, que parece ainda maior nesta geração, mantêm seus clássicos elementos, como a lanterna tripartida e o desenho chanfrado na traseira do cupê. À frente, há uma nova grade, faróis e capô mais alongado, já conhecidos desde que a Ford apresentou o Mustang por aqui no primeiro semestre.



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Por dentro, a mudança é evidente com a adoção de duas grandes telas: uma de 13,2 polegadas para o painel de instrumentos e outra de 12,4 polegadas para o sistema de multimídia SYNC 4. Todo o painel foi redesenhado com uma orientação mais tecnológica, perdendo a herança do modelo antigo. No entanto, a experiência de uso pode remeter ao antigo Mustang, com gráficos de uso de potência, torque e elementos como o conta-giros na horizontal.

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O muscle car mede 4.811 mm de comprimento, 2.080 mm de largura com os retrovisores e 1.398 mm de altura, sendo 22 mm mais longo e 5 mm mais baixo que o Mustang Mach 1.


Motor V8 de Série

O tradicional esportivo norte-americano vem equipado com motor V8 Coyote de 488 cv e 56 kgfm de torque, permitindo que ele vá de zero a 100 km/h em apenas 4,3 segundos. O carro ganhou uma série de melhorias no sistema de aceleração com corpo duplo, revisão de setup no motor, suspensão com amortecedores autoajustáveis Magneride e conjunto de freios Brembo com disco e ABS nas quatro rodas (390 mm e seis pistões na dianteira e 320 mm e quatro pistões na traseira).


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O modelo ainda conta com o freio de estacionamento eletrônico Drift Brake e recursos para pista que incluem o Line Lock para manobras de “burn out”, cronômetros e medidores auxiliares no Track Apps, sendo ideal para quem leva o esportivo para correr na pista. Por segurança, não utilize essa tecnologia na estrada.

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Ademais, por ser tração traseira, é preciso ter um pouco de cuidado para não deixá-lo escapar. Já as rodas de 19 polegadas contam com pneus Pirelli P-Zero 255/40 na dianteira e 275/40 na traseira, conferindo ainda mais esportividade e segurança. Enfim, o Ford Mustang GT Performance é perfeito para quem pratica track days e é amigável na estrada.

Na Cidade

Andar com um Ford Mustang pelas ruas de São Paulo é a certeza de chamar bastante atenção, seja pelo ronco do motor, seja pelo seu comportamento dinâmico e as linhas arrojadas de design no exterior. Porém, é preciso ter atenção com buracos e valetas, pois o Brasil não está para o Mustang, tal qual a Ranger Raptor não está para o trânsito pesado. A aceleração rápida do Mustang exige cuidado para controlar o carro em baixas velocidades, porém na estrada tudo fica mais fácil e divertido.

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Outra evolução clara está na oferta de itens como controle de cruzeiro adaptativo, assistente de manutenção na faixa, sensor de fluxo cruzado, entre outros elementos. Fica a ressalva para o uso de luzes de cortesia na parte interna, bem como a ausência de ajuste de altura do cinto de segurança, inesperado para um carro que custa na faixa dos R$ 530 mil.

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Na estrada, o esportivo pode ser bastante dócil conforme o modo de condução escolhido, ainda que seja necessário manter muita atenção com a velocidade. Seja como for, a tecnologia fez muito bem ao clássico, que agora está revigorado.

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E para quem cogita a compra do novo Ford Mustang, vale um ponto de atenção: com a recente alta do dólar, é bem provável que o clássico esportivo fique mais caro nos próximos lotes.


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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