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Vendas de carros novos caem 5,4% no primeiro trimestre

Número é comparado com o mesmo período de 2020; pandemia já afetou produção e vendas

Autos Carros|Do R7 e Marcos Camargo Jr.

Produção no primeiro trimestre registrou 597,8 mil unidades
Produção no primeiro trimestre registrou 597,8 mil unidades Produção no primeiro trimestre registrou 597,8 mil unidades

A Anfavea divulgou hoje (7), o balanço de vendas e produção de veículos no primeiro trimestre deste ano. No quesito vendas, os dados não são positivos. Se comparado com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 5,4%. Se formos comparar com o último trimestre do ano passado a retração é ainda maior e chega a 23%.

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De acordo com a entidade, a produção no primeiro trimestre registrou 597,8 mil unidades, 197 mil delas em março, melhor mês do ano. Foi um desempenho 2% superior ao do primeiro trimestre de 2020, em grande parte impulsionado pelos ótimos resultados de caminhões e comerciais leves. Mesmo com a paralisação de algumas montadoras na última semana do mês, por falta de insumos ou feriados antecipados devido ao agravamento da pandemia, várias montadoras conseguiram, num esforço logístico, completar unidades que estavam paradas nos pátios com alguma peça faltando.

O ponto positivo está no âmbito das exportações. No primeiro trimestre do ano foram exportadas 95,8 mil, número 7,6% maior se comprado com o mesmo período do ano passado.

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Em março foram produzidos 197 mil veículos
Em março foram produzidos 197 mil veículos Em março foram produzidos 197 mil veículos

O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, ainda projetou as dificuldades dos próximo três meses. A primeira é a situação preocupante da pandemia que só deve se estabilizar a médio prazo com a aceleração da vacinação. Outro ponto é o conjunto dos fundamentos econômicos, ameaçado não só pela pandemia, mas também pelo excesso de ruídos políticos. Por fim, a falta de insumos e componentes é um fator que preocupa a produção dos próximos meses.

Alta do ICMS

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Moraes ainda comentou sobre o aumento de ICMS em São Paulo e mostrou preocupação, sendo que o estado significa 40% das vendas no país. “O que a gente tem que procurar fazer é sensibilizar que o aumento do ICMS é absurdo. Não temos consumidor no país que seja capaz de absorver esse aumento”, comenta. “Se somado com o aumento do dólar o mercado fica insustentável. Se não conseguimos convencer o governo, temos que alertar a queda de vendas e números no estado”, finaliza.

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*Em colaboração Guilherme Magna

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