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Argentinos começam a sofrer com desabastecimento de combustível

Os preços estão congelados desde agosto, e o governo tenta evitar um aumento antes do segundo turno das eleições

Blog do Nolasco|Thiago Nolasco e Thiago Nolasco


Argentinos começam a sofrer com desabastecimento de combustível
Argentinos começam a sofrer com desabastecimento de combustível

Os argentinos estão com dificuldade para abastecer os carros. Filas e postos fechados são um novo problema para o país, que já convive com uma inflação acelerada e o empobrecimento da população.

Os preços dos combustíveis estão congelados na Argentina desde o fim de agosto. O governo de Alberto Fernandes tem usado a estatal YPF, que detém 55% do mercado, para evitar aumentos. O problema é que as empresas privadas não conseguiram segurar os preços, com o barril do petróleo chegando a U$ 85 no mercado internacional. A diferença dos valores entre os postos de empresas privadas e os da estatal acabou acarretando o aumento da procura pelos postos da YPF.

Além disso, a empresa estatal não tem conseguido suprir toda a demanda. A YPF também enfrenta dificuldades em conseguir dólares para bancar a importação de combustíveis. Alguns navios chegam a ficar parados em portos da Argentina, aguardando o pagamento pelo combustível.

No ano de 2023, a inflação acumulada no país até outubro é de cerca de 120%. Os combustíveis aumentaram 60%.


Esse é um problema adicional para o Ministro da Economia Sergio Massa, que disputa o segundo turno das eleições, em novembro, contra Javier Milei, um candidato ultraliberal.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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