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Atual comandante da PM omitiu responsabilidade dele em esquema de segurança do dia 8

Relatório da Polícia Militar do DF não comenta a participação do atual comandante nas supostas falhas de segurança

Blog do Nolasco|Do R7

Vidro quebrado do STF durante ação de extremistas em Brasília no dia 8 de janeiro
Vidro quebrado do STF durante ação de extremistas em Brasília no dia 8 de janeiro Vidro quebrado do STF durante ação de extremistas em Brasília no dia 8 de janeiro

O coronel Klepter Rosa, atual comandante da PMDF, era o responsável direto pelo Departamento de Operações, que não teria feito o planejamento correto das ações para evitar os atos violentos em Brasília.

Relatório feito pela Polícia Militar do Distrito Federal, a pedido da Procuradoria dos Direitos do Cidadão, omite a participação do atual comandante da PMDF nas supostas falhas de segurança para impedir os atos violentos do dia 8 de janeiro. Apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, insatisfeitos com o resultado das eleições do ano passado.

O blog teve acesso com exclusividade ao relatório feito pela Polícia Militar e enviado ao Ministério Público. Nele, a Polícia Militar afirma que o comandante-geral seria o responsável pela administração, pelo comando e pelo emprego da corporação e é assessorado pelo Departamento de Operações (DOP). Foi exatamente esse departamento que não teria feito o planejamento correto das ações da PM para conter os manifestantes, e o número de agentes de segurança acabou sendo insuficiente. 

Mas, na verdade, segundo o organograma da PMDF, o Departamento de Operações é diretamente subordinado ao subcomando-geral. Até o afastamento e a prisão do ex-comandante geral da PM coronel Fábio Augusto Vieira, o atual comandante, coronel Klepter Rosa, era o subcomandante da corporação. Mas essa informação não foi inserida no relatório enviado ao Ministério Público.

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O coronel Klepter Rosa foi indicado para comandar a PM pelo interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.

O coronel também não informou no relatório enviado ao Ministério Público que um dia antes dos protestos determinou, por meio de mensagens, que as tropas ficassem de sobreaviso em casa, e não de prontidão nos batalhões, o que seria o mais adequado, segundo relatos feitos ao blog.

O Blog ainda não consegui contato com o coronel Klepter Rosa nem com o interventor do Distrito Federal, Ricardo Capelli. O texto será atualizado assim que o Blog conseguir outras informações.

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