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Auxílio financeiro reduz a extrema pobreza no Brasil

Resultado mostra que 7,2 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza entre 2018 e 2020, de acordo com o Banco Mundial

Blog do Nolasco|Do R7

Brasil tem 4,1 milhões abaixo da linha da pobreza
Brasil tem 4,1 milhões abaixo da linha da pobreza Brasil tem 4,1 milhões abaixo da linha da pobreza

Dados do Banco Mundial revelam que caiu o número de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza no país. Eram 11,3 milhões de pessoas em 2018. Em 2020, passou para 4,1 milhões de pessoas. O resultado veio com o auxílio emergencial, e o desafio é manter o benefício sem bagunçar as contas públicas.

O número de pessoas no Brasil que vivem abaixo da linha da pobreza caiu de 5,3% da população (11,3 milhões de pessoas) em 2018 para 1,9% em 2020 (4,1 milhões de pessoas). O resultado mostra que 7,2 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza. O Banco Mundial considera em situação de extrema pobreza as pessoas que recebem até R$ 12,60 por dia. O resultado veio com o pagamento do auxilio emergencial de R$ 600 em 2020.

Isso demonstra que o programa de transferência de renda é a forma mais eficaz de reduzir a extrema pobreza no país. Pouco importa se vai continuar com o nome de Auxílio Brasil ou Bolsa Família. O dinheiro entregue diretamente ao beneficiário é usado pela população na melhoria de qualidade de vida e é um gasto público de qualidade.

Manter o Auxílio Brasil de R$ 600 é o primeiro grande desafio do futuro governo Lula, que precisa aprovar uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que permita furar o teto de gastos, a regra que limita o crescimento da dívida pública, já que o Orçamento de 2023 é apertado e não prevê os recursos. Discute-se também a possiblidade de uma medida provisória para a liberação do dinheiro.

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No Congresso, a possibilidade de manter o Auxílio Brasil ou Bolsa Família em R$ 600 não deve enfrentar resistência dos parlamentares. O problema é que o governo eleito não quer só manter o auxílio de R$ 600, mas também, devido a outras necessidades, uma licença para gastar no ano que vem cerca de R$ 175 bilhões. É aí que o texto pode enfrentar resistência.

A chamada PEC da transição não fala em contrapartidas do governo nem dos entes públicos para reduzir os gastos, e é justamente aí que mora o perigo. Todos nós já sabemos que o aumento da dívida pública provoca inflação, elevação dos juros, redução de investimentos e, no fim, recessão e desemprego.

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