Biden determina que exército americano ajude Israel após ataques do Irã
Casa Branca informa que o presidente e a vice-presidente estão monitorando a situação no Oriente Médio
O lançamento de mais de 200 mísseis do Irã sobre Israel na tarde desta terça-feira (01) é um agravamento do conflito no Oriente Médio e colocou em alerta as autoridades americanas.
A Casa Branca informou que o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris estão monitorando a situação em Israel numa sala de situação criada na sede do governo americano. Eles estão recebendo atualizações regulares do conflito, que são passadas pela equipe de segurança nacional.
Biden determinou que “militares dos EUA ajudem na defesa de Israel contra os ataques iranianos e derrubem mísseis que tenham como alvo Israel”.
Os Estados Unidos já estavam preparados para um possível ataque significativo do Irã, tanto que já havia avisado Israel dos riscos. O governo Biden agora sugere aos aliados a atuar com moderação em um provável contra-ataque.
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A Guarda Revolucionária do Irã confirmou o ataque “no coração de Israel” como resposta às mortes dos comandantes do Hamas, Ismail Haniyeh, e do Hezbollah, Hassan Nasrallah, além do general de brigada iraniano, Abbas Nilforoushan.
O ataque iraniano ocorre no momento de escalada das tensões no Oriente Médio, em meio à ofensiva israelense no Líbano contra o grupo terrorista Hezbollah, apoiado pelo Irã.
Os Estados Unidos são aliados históricos de Israel, mas o presidente Joe Biden vinha tentando um cessar-fogo na região antes de Israel começar os ataques terrestres contra o Hezbollah dentro do território do Líbano.
Os pedidos de cessar-fogo vinham sendo rejeitados por Israel, mas, diante do agravamento do conflito, o Pentágono já estava colocando mais militares americanos de prontidão para apoiar Israel.
O conflito no Oriente Médio aumenta em um momento delicado para o governo democrata, que está em meio a uma disputa eleitoral.
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