Campanha de Trump diz que ex-presidente é alvo de ameaça de assassinato por parte do Irã
“Objetivo do Irã é semear o caos nos Estados Unidos”, diz porta-voz do candidato republicano
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi informado na terça-feira (24) sobre ameaças “reais e específicas” de assassinato provenientes do Irã. De acordo com sua campanha, os iranianos teriam planos de atentar contra a vida do candidato republicano à presidência, como parte de uma estratégia mais ampla para desestabilizar os Estados Unidos durante o período eleitoral.
Steven Cheung, diretor de comunicações da campanha de Trump, afirmou em um comunicado à imprensa que o objetivo do Irã é “semear o caos nos Estados Unidos” e interferir no processo democrático.
“Esse tipo de ameaça é uma tentativa clara de desestabilizar nossa nação em um momento crucial”, disse Cheung, destacando o caráter contínuo das ameaças.
A missão permanente do Irã na ONU nega as acusações.
Nas redes sociais, Trump falou sobre o assunto: “Grande ameaça à minha vida por parte do Irã. Todo o Exército dos EUA está observando e esperando. Não é uma situação boa para ninguém. Estou cercado por mais homens e armas do que jamais vi antes”.
Autoridades de inteligência dos EUA identificaram que os esforços para coordenar esses ataques aumentaram significativamente nos últimos meses. Fontes indicam que as ameaças são parte de uma campanha mais ampla do Irã para interferir nas eleições presidenciais de novembro e enfraquecer a estabilidade política americana.
Policiais de diversas agências estão atualmente envolvidos em um esforço conjunto para garantir a segurança de Trump e a integridade do processo eleitoral. As autoridades reforçaram que estão trabalhando para proteger o ex-presidente e evitar qualquer interferência externa nas eleições.
Trump foi alvo de um atentado em julho, quando foi atingido de raspão por um tiro durante um comício na Pensilvânia. Há dez dias, ele também passou por uma situação suspeita de tentativa de assassinato em seu campo de golfe na Flórida.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.