Democratas e republicanos apostam em métodos diferentes de fazer campanha nos EUA
A equipe de Trump busca eleitores que, na maioria das vezes, não votam, enquanto a campanha de Harris aposta na tradição de bater de porta em porta
Democratas e republicanos apresentam mais um confronto durante as eleições presidenciais americanas: a forma de fazer campanha.
A equipe de Donald Trump está mobilizada em buscar eleitores que raramente votam nos sete estados apontados como decisivos por não terem uma preferência clara entre um dos partidos.
A campanha criou o programa Trump Force 47, que depende dos apoiadores mais leais do ex-presidente. Eles são chamados de “capitães” e são convocados para ir atrás dos votos. Primeiro, a campanha fornece aos apoiadores uma lista com 25 nomes de pessoas que poderiam votar em Donald Trump e ainda não votaram.
Os “capitães” tentam convencer esses eleitores a votar antecipadamente, de forma presencial ou pelos correios. Quando os voluntários alcançam a meta de 10 eleitores, eles sobem de nível, até alcançar o nível máximo, acima de 45 a 47 votos conquistados, e recebem um boné branco “Trump Force Captain” e uma identificação de que completaram o treinamento voluntário. Eles também passam a ter acesso facilitado nos comícios do ex-presidente.
Já os eleitores que normalmente votam estão sendo mobilizados para votar em Donald Trump por grupos de apoio como o de Elon Musk.
Já a campanha de Kamala Harris usa o modelo mais tradicional de fazer campanha e afirma que os voluntários bateram em 1,6 milhão de portas e fizeram 20 milhões de ligações telefônicas. A campanha democrata também aposta na vantagem de ter mais dinheiro e voluntários. Harris tem 353 escritórios e 2.500 integrantes de equipes nos estados decisivos.
O resultado de novas e antigas formas de fazer campanha será acompanhado a partir do dia 5 de novembro, quando termina a votação e começa a apuração dos votos.
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