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Eleições na Argentina: Milei, o 'Bolsonaro Hermano', é o favorito

Candidato ultraliberal, Javier Milei lidera a corrida presidencial argentina

Blog do Nolasco|Do R7


Javier Milei aparece bem em pesquisas de intenção de voto na Argentina
Javier Milei aparece bem em pesquisas de intenção de voto na Argentina

O primeiro turno das eleições na Argentina, será realizado no dia 22 de outubro e a pouco mais de um mês das eleições de um dos nossos principais parceiros comerciais, o candidato ultraliberal Javier Milei, continua sendo apontado como favorito. Mas em muitas pesquisas, ele não aparece à frente.

O Blog teve acesso a um compilado das últimas pesquisas na Argentina. Javier Milei que teve 30% (30,12%) dos votos nas eleições primárias, quando os eleitores escolhem os candidatos que vão disputar a presidência, só aparece em primeiro em duas delas. Fontes ligadas à campanha de Milei disseram ao Blog que, "nós realmente não acreditamos nas pesquisas, ele teve muito mais votos nas urnas do que as pesquisas refletem". Uma resposta que nos faz lembrar o que o ex-presidente, Jair Bolsonaro, dizia das pesquisas aqui no Brasil.

Pesquisas eleitorais na Argentina
Pesquisas eleitorais na Argentina

O Ministro da Economia, Sergio Massa, candidato governista que teve 21% (21,34%) dos votos nas eleições primárias, aparece em primeiro na maioria das pesquisas. Após as eleições primárias, o candidato da situação partiu para o tudo o nada. Desvalorizou o câmbio e reduziu impostos de vários setores, mas viu a já incontrolável inflação bater recordes. Estamos falando em um índice de preços de 12,4% em agosto, o maior para um único mês em 32 anos. Alimentos e bebidas não alcoólicos puxaram a taxa. No acumulado de 2023, a inflação na Argentina, já está em 80,2% e no acumulado de 12 meses em 124,4%. Diante desse caos, a inflação na argentina vai começar a ser divulgada semanalmente.

Em terceiro lugar nas eleições primarias e também nas pesquisas está Patricia Bullrich, outra candidata de direita, ex-ministra de segurança do governo Macri. A candidata teve 16% (16,99%) dos votos nas eleições primárias. E como vocês podem ver nos quadros, aparece com percentual próximo na maioria das pesquisas.

Com todos esses elementos as eleições na Argentina serão as mais importantes das últimas décadas para os nossos vizinhos terão que escolher entre modelos apostos, lembrando muito do que a gente viu aqui no Brasil no ano passado. As eleições argentinas estão em um clima tenso e polarizado.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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