Eleições nos EUA e o destino do mundo

A eleição americana, em 2 de novembro, é o que mais se aproxima de uma eleição mundial. Uso esse termo porque o resultado das urnas nos Estados Unidos refletirá nas negociações geopolíticas de todo o planeta. As negociações em torno das guerras na Ucrânia-Rússia e também no Oriente Médio, envolvendo Israel, Hamas, Hezbollah e Irã, passam pela decisão de quem ocupará a Casa Branca nos próximos quatro anos.

Donald Trump e Kamala Harris têm abordagens diferentes sobre a guerra na Ucrânia. Trump afirma que negociará o fim do conflito antes mesmo de assumir o novo mandato, cortando o financiamento do esforço de guerra da Ucrânia, enquanto Kamala Harris defende mais apoio financeiro e militar a Kiev.

Os dois candidatos divergem em muitos temas, passando por ações para economia e mudanças climáticas. Kamala defende ações mais contundentes, e Trump já disse que não pretende fazer grandes investimentos para evitar o aquecimento global.

Um embate entre democratas e republicanos que tem deixado a maior democracia do mundo com divisões profundas.

A tendência política também é observada no mundo todo. Aqui no Brasil, partidos de esquerda e de direita, torcem por seus favoritos. Acreditam que a vitória de democratas ou republicanos possa se refletir em outras eleições como a brasileira em 2026.

O Blog vai reforçar a cobertura do R7 e chegará aos Estados Unidos neste fim de semana e acompanhará de perto os desdobramentos de uma campanha quente, que já teve tiro que quase matou o candidato favorito, Donald Trump, e a desistência do presidente Joe Biden de disputar a reeleição. No lugar dele, entrou a combativa vice-presidente, Kamala Harris, que vem crescendo nas pesquisas e tem chances de vitória.

A equipe do Jornal da Record, Fala Brasil e outros jornais da RECORD conta com os repórteres: Vandrey Pereira, que terá como base Orlando, na Flórida, José Luiz Filho em Nova York, Thiago Nolasco, Arthur Coimbra e Eliseu Caetano na capital Washington.