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Blog do Nolasco

Entenda por que o furacão Milton é tão temido

Ventos de cerca de 200 km/h e cerca de 300 milímetros de chuva são esperados nas regiões mais atingidas

Blog do Nolasco|Thiago NolascoOpens in new window

Furacão Milton deve atingir a Flórida nesta madrugada Reprodução/Instagram/@noaa

As autoridades americanas estão em alerta. O furacão Milton, um dos maiores dos últimos 100 anos, está próximo do estado da Flórida e já provoca chuvas e ventos fortes em várias cidades. Nas próximas horas, a situação vai piorar. O olho do furacão chega ao território americano de madrugada.

Na região de Tampa, uma das cidades que devem ser mais atingidas, a previsão é de que a tempestade dure até 4 da tarde de quinta-feira. Os ventos devem chegar a cerca de 170 km/h e os acumulados de chuvas devem atingir cerca de 300 mm, ou seja, 300 litros por metro quadrado.

O olho do furacão deve atingir a cidade de Sarasota. Por lá os ventos devem passar os 200 km/h e as inundações previstas passam de 4 metros.

O furacão tem se deslocado a uma velocidade de 30 km/h, isso quer dizer que ele deve cruzar a Flórida em cerca de 10 horas.


As declarações são assustadoras; fala-se em morte de quem não deixou as suas casas em áreas mais atingidas. Os governos federal e do estado acionaram as equipes para um grande trabalho de resgate. Também é esperado que a energia seja cortada em muitos lugares e que a internet falhe.

Os meteorologistas explicam que o Milton deve atingir o solo com força de categoria 3 e se manter como furacão mesmo durante o território americano, o que raramente acontece. Ao passar pelo solo, os furacões costumam perder força.


Outro dado que tem chamado a atenção nos Estados Unidos é a previsão de que cerca de 500 mil casas sejam inundadas.

As eleições, nesse momento, estão em segundo plano, mas o furacão Helene da semana passada já fez o estado da Carolina do Norte ampliar os locais e horários de votação antecipada. Os moradores também terão mais tempo para pedir as cédulas de votação por correio.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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