Estados Unidos admitem dificuldade de negociar cessar-fogo com Israel
A Casa Branca se limita a fazer consultas, e aguarda decisão de Telavive sobre ataque ao Irã
O governo americano do presidente Joe Biden admite que não tem mais pressionado Israel para um cessar-fogo com o grupo terrorista Hezbollah. “Teremos consultas regulares com os israelenses, os libaneses e outros, sobre o momento certo para pressionar por tal acordo”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Anteriormente, o governo americano havia pressionado Israel por uma pausa na ofensiva por 21 dias, enquanto seriam negociados os termos de um cessar-fogo mais amplo. No entanto, o conflito entre Israel e o grupo terrorista, baseado no Líbano, tem se agravado.
O governo americano também tem demonstrado incerteza sobre qual será a resposta israelense ao ataque do Irã na semana passada. O presidente Biden chegou a dizer que não apoia um ataque às instalações nucleares iranianas.
No entanto, atualmente, o governo de Benjamin Netanyahu tem recusado orientações do seu principal aliado. A expectativa dos Estados Unidos é obter novos detalhes da ofensiva israelense nesta semana. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, deve se reunir com o ministro da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, na quarta-feira.
Há o receio de que um contra-ataque demasiadamente forte de Israel possa ampliar a guerra no Oriente Médio.
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