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Estratégia de Wajngarten foi vista como arriscada pelo Planalto

Avaliação de fontes do palácio é que atirar em Pazuello, mesmo sendo leal ao presidente, não é boa estratégia 

Blog do Nolasco|Thiago Nolasco, com Mariana Londres

Estratégia de Wajngarten foi vista como arriscada pelo Palácio do Planalto
Estratégia de Wajngarten foi vista como arriscada pelo Palácio do Planalto

Causou incômodo ao Palácio do Planalto, a entrevista do ex-Secretário de Comunicação Fábio Wajngarten à revista Veja no final da semana passada. Na entrevista, o ex-secretário aponta o Ministério da Saúde, comandando pelo então ministro Eduardo Pazuello, como o responsável pelo atraso na assinatura de contrato com Pfizer para a compra de vacinas. 

Fontes ouvidas pelo blog ressaltaram que foi incomôdo, e não irritação, o sentimento que a entrevista causou na sede do governo federal. Apesar de citar Pazuello, Wajngarten exime o presidente Bolsonaro de responsabilidade no episódio. 

A estratégia, no entanto, foi vista como "arriscada" pelo Planalto. Na avaliação de fontes, Wanjgarten "acenou para o presidente e continua sendo leal a ele, mas atirar no Pazuello não é uma estratégia [viável]". As fontes lembram que o presidente continua trazendo o ex-ministro da Saúde para perto. Pazuello foi nomeado secretário do Exército, posto que o trouxe de Manaus a Brasília. 

Há uma minoria que acredita que a estratégia de Wajngarten possa dar resultado por ter antecipado ataques que viriam na CPI, na linha de "ataque é a melhor defesa". Até porque já havia sido observado um "fogo amigo", com as insinuações de que Wanjgarten tivesse feito lobby para a Pfizer. Sob essas acusações, o ex-secretário teria tido que se defender publicamente. 

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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