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Governo estima gastar R$ 85,5 bi com programas sociais em 2022

Área técnica do governo garante que todo o programa será feito dentro do teto de gastos

Blog do Nolasco|Thiago Nolasco, da Record TV, e Alexandre de Paula, do R7, em Brasília

Auxílio transitório, que garantirá os R$ 400, custará 10% dos gastos com auxílio emergencial
Auxílio transitório, que garantirá os R$ 400, custará 10% dos gastos com auxílio emergencial

Substituto do Bolsa Família, o Auxílio Brasil terá investimento de R$ 49 bilhões em 2022, segundo as estimativas do governo federal. O auxílio transitório, para garantir o recebimento de pelo menos R$ 400, custará 10% do que foi gasto com o auxílio emergencial, cerca de R$ 36,5 bilhões. Ao todo, serão R$ 85,5 bilhões investidos em programas sociais. 

Segundo fontes do governo e do Ministério da Cidadania, a equipe econômica vai conseguir recursos para que o aumento caiba dentro do orçamento. "A Economia quando quer faz", disse uma fonte ouvida pelo Blog.

O governo confirmou oficialmente, nesta quarta-feira (20), que o novo programa de transferência de renda será de R$ 400. Atualmente, o Bolsa Família custa aproximadamente R$ 35 bilhões ao ano.

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Em coletiva nesta quarta-feira, o ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que o Auxílio Brasil terá 2,2 milhões de beneficiários a mais do que o Bolsa Família

"A partir do mês de novembro iniciaremos o Auxílio Brasil, um avanço no que tange ao programa de transferência de renda. Ele receberá um reajuste de 20%. Hoje, o programa permanente contempla 14,7 milhões de famílias e pretendemos chegar perto de 17 milhões. Bolsonaro nos demandou que, entre todos aqueles que fazem parte da pobreza extrema, nenhum desses beneficiários receba menos que R$ 400", afirmou João Roma.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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