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​Governo trava batalha nos bastidores para evitar reajuste dos combustíveis

Bolsonaro e ministros fazem movimentos para pressionar estatal e buscam se posicionar na opinião pública para evitar novo aumento

Blog do Nolasco|

O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro O presidente Jair Bolsonaro

O governo esperava para hoje um novo reajuste da Petrobras nos preços da gasolina e do diesel. As informações foram passadas pelos aliados que restam no comando da estatal, mesmo com a União sendo a controladora da empresa e tendo o poder de indicar a maior parte do conselho de administração, responsável pelas decisões da Petrobras.

Diante da informação, o presidente Jair Bolsonaro e ministros lançaram uma ofensiva nos bastidores, e de comunicação, contra o aumento em um momento em que o Congresso aprovou uma limitação da cobrança de ICMS sobre os combustíveis.

Neste momento, o governo não foi comunicado de quanto seria o reajuste que pode ser anunciado pela Petrobras. Nos bastidores, o presidente Jair Bolsonaro tem dito que a Petrobras "pode voltar atrás" e que "o martelo não está batido".

O presidente também chama de "covardia" a possiblidade de um aumento nos preços neste momento, quando foi feito um grande esforço para aprovação da redução dos impostos sobre os combustíveis. Para Bolsonaro a empresa tem como evitar novos reajustes porque vem obtendo grande lucro durante a alta nos preços do petróleo.

A empresa tem como política de preços o PPI (Preço de Paridade Internacional), criada há seis anos durante o governo do ex-presidente Michel Temer. Com isso, os valores dos combustíveis passaram a ser cálculos com base nos custos de importação, incluindo transporte e taxas portuárias, além do preço do petróleo no mercado internacional e o valor do dólar.

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