Pacheco é favorito, mas disputa pela presidência do Senado ficou acirrada
Rogério Marinho, candidato da oposição, conta com o apoio do Republicanos, do Partido Liberal e do Progressistas
Blog do Nolasco|Do R7
Na próxima quarta-feira, 1º de fevereiro, tomam posse no Senado Federal e na Câmara dos Deputados os novos parlamentares eleitos em outubro do ano passado. Além da posse, o dia será de definições sobre os novos presidentes das casas legislativas.
A eleição na Câmara está definida. Arthur Lira será reeleito até com o apoio do governo para o cargo. Lira conquistou o apoio porque o governo Lula avaliou ser muito arriscado fazer um enfrentamento e perder a disputa. A expectativa do Palácio do Planalto é ter um bom canal de diálogo com Arthur Lira, um parlamentar experiente, pragmático e que comanda os partidos do chamado Centrão que deram sustentação e apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
No Senado, a disputa deve ser acirrada. Rodrigo Pacheco, do PSD e atual presidente da Casa, tem o apoio do governo Lula para se manter no cargo e é o favorito. O Blog conversou com o líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues, e a expectativa dele é que Pacheco tenha "45 ou no máximo 50" votos. Já Rogério Marinho, senador eleito pelo Partido Liberal, conta com o apoio do Republicanos e do Progressistas para tentar conquistar a vitória. Somados os partidos, tem 23 senadores. Mas fontes ligadas ao PL afirmam que Marinho tem atualmente cerca de 30 votos e Pacheco, em torno de 34.
Vence a disputa aquele que receber os votos da maioria absoluta da Casa (41 senadores). Se nenhum candidato alcançar esse apoio, os dois mais votados vão para o segundo turno.
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