Prisão de generais causa ‘fratura’ no Exército
Parte dos militares considera as prisões atos políticos e criticam atual comandante, general Tomás Paiva. STM vai julgar perda de patentes
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A reação dentro da tropa do Exército diante das prisões dos generais quatro estrelas Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto tem sido intensa e cheia de críticas ao atual comandante, general Tomás Ribeiro Paiva.
O blog conversou com outro general que classificou o momento como uma “fratura” na instituição. Ele também rebateu a declaração do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que afirmou que se punem os “CPFs” e se “encerra um ciclo” na instituição.
Sob anonimato, o general disse que não deverá haver normalidade no Exército durante essas prisões porque, além de muito respeitados, os generais presos foram instrutores ou comandantes dos atuais oficiais. “Os oficiais sabem que se tratam de homens honrados e honestos”, afirmou.
O blog também acompanhou grupos de oficiais, nos quais os militares fazem críticas abertas ao atual momento do Exército.
Um deles disse que o general é “alinhado ao governo e se esqueceu da tropa e dos nossos valores.”
Outro oficial afirma que “é impossível olhar ao redor e não sentir vergonha do momento que estamos vivendo. Corrupção, intolerância, impunidade. Tudo acontece às claras, como se fosse normal. E o pior não é o caos — é o silêncio de quem deveria lutar por mudança. Que país estamos nos tornando?”, afirma, indignado.
Outro ponto de tensão é o julgamento no STM (Superior Tribunal Militar) sobre a perda de patentes dos generais. O julgamento, que ainda não tem data para ocorrer, deve mobilizar os militares. O STM é composto por 15 ministros, sendo dez militares e cinco civis.
Assim como o Exército, o atual comandante da força, general Tomás Ribeiro Paiva, não se manifestou sobre as prisões. Os militares cumprem penas em instalações do Exército.
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