A três dias da posse, González denuncia que genro foi sequestrado pelo regime de Maduro
Em um giro internacional buscando apoio, González afirma que agora o regime quer atacar a família dele e aumenta a tensão de vez na Venezuela.
A pouco menos de 72 horas da mais polêmica posse presidencial da história da Venezuela, o líder da oposição, Edmundo González, que se autodeclarou vencedor das eleições, denuncia mais um ataque do regime de Nicolás Maduro.
“Esta manhã meu genro Rafael Tudares foi sequestrado. Rafael estava indo para a escola dos meus netos de 7 e 6 anos, em Caracas, para deixá-los para o início das aulas, e homens encapuzados, vestidos de preto, o interceptaram, colocaram-no em um caminhão dourado, com licença placa AA54E2C, e o levaram. Neste momento, ele está desaparecido.”
Em uma Venezuela afundada em uma crise econômica e perto de eclodir uma guerra civil, Maduro aumentou o tom e convocou o exército e até milícias do regime para fazerem a escolta da posse. Sem mostrar as atas da eleição, o herdeiro de Chávez disse que ganhou as eleições com 51% dos votos. Mas, González e a parceira Maria Corina Machado, mostraram 80% das atas, que garantem uma vitória por folga para Edmundo.
Ele, inclusive, se encontrou recentemente e teve apoio do presidente americano Joe Biden, e de Javier Milei, na Argentina.
Maduro, pelo contrário, perdeu apoio agora de Chile e Paraguai, e segue cada vez mais isolado.
A tensão continua.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.