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A paz de Trump ou marketing de críticos?

O primeiro passo concreto - em anos - à busca de paz no Oriente Médio foi dado. O responsável foi Donald Trump. É esse o problema?

Blog do Zamataro|Luiz Felipe ZamataroOpens in new window

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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que participou de cúpula da paz Reprodução/Record News - 13.10.2025

A devolução dos reféns. Um cessar-fogo entre os terroristas do Hamas e Israel. A retirada gradual de tropas. Uma cúpula entre EUA e países árabes para debater como será a vida do povo de Gaza daqui para frente. Isso é tudo meramente marketing?

Nem os terroristas acham que não. A decisão, que foi impulsionada por Donald Trump, é o primeiro passo concreto para a paz no Oriente Médio. Foi elogiado até por países críticos aos EUA. A paz era questão de honra. Era hora de sentar e negociar. E - claro - tomar decisões importantes.


O acordo é concreto e definitivo?

Ainda é muito cedo para responder, a guerra pode voltar a qualquer momento. Mas, sim, é um passo extremamente importante. Principalmente com a participação de líderes árabes. Trump quer liderar uma comitiva para começar a resolver os primeiros passos do “amanhã”. E o “amanhã” começa pensando na população e na necessidade urgente dos caminhões da ajuda humanitária. O povo de Gaza está passando fome.

Em entrevistas a sites locais, os terroristas do Hamas confirmaram até uma negociação com interlocutores do presidente dos EUA. Eles disseram que o segundo passo desse acordo é difícil e complexo, mas que há um caminho.


O Hamas não quer se desfazer de armas e nem acabar com o grupo. Mas sabe que Israel não vai parar. E que o caminho da paz é o único possível e desejável. Eles já perderam. Os palestinos não aguentam mais viver sob a batuta de um grupo terrorista. Há marcas dos dois lados - mas é sempre preciso pensar na paz como saída - e não como marketing.

Trump ter liderado todo processo também o coloca como líder das críticas. É, claro, que o plano de paz ainda é frágil e cheio de ambiguidades. É preciso tempo, negociação e ação. Mas os dois lados deram o “start”. O povo de Gaza não precisa de discurso, precisa de ajuda. É preciso reconhecer. Ninguém quer mais guerra. Um primeiro passo - em anos - foi dado.


Vamos aguardar pelos próximos. Que sejam pelo caminho do paz. Não do marketing

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