Atentado contra Donald Trump expõe o perigo da polarização
O tiro contra o republicano é um atentado contra a democracia e revela o ódio escondido nas sombras.
O ataque ao ex-presidente americano Donald Trump, durante campanha para voltar à Casa Branca, revela o perigo dos extremos.
Quando “eles” são provocados, há um risco enorme para todos. Não só para a democracia. Mas para políticos, candidatos, partidos e cidadãos. Todos estamos correndo risco. É um tiro que acerta a todos nós.
A violência política é criminosa e precisa ser combatida por todos os lados.
Eles não querem falar o que pensam. Querem impor. Isso não dá certo. Nunca deu.
Mas há que se dizer. Trump adotou, desde quando era presidente dos Estados Unidos, um tom agressivo contra os adversários.
O “Nós contra eles”. A polarização pura. É como se criasse um “bem contra mal”.
É um discurso perigoso e que estimula o lado sombrio de criminosos que não entendem o que é democracia.
Ainda não se sabe os motivos do atentado. E nem o que queria o atirador ou atiradores.
É preciso agora muita cautela.
As pessoas precisam entender que candidatos são adversários e não inimigos.
Não é possível imaginar que alguém queira matar um candidato por apenas discordar do que ele pensa.
Por milímetros, Trump não vira mais uma vítima de um histórico de presidentes e ex-presidentes vítimas de atentados na política americana.
É preciso que todos nós baixemos o tom e voltarmos ao campo das ideias, das discussões, dos projetos.
É preciso uma investigação séria e que todos se unam contra os extremos. Não é sobre Trump ou Biden. É sobre o que queremos para o futuro.
Esse é o medo não só nós Estados Unidos, mas aqui no Brasil e em todos países democráticos.
Que a paz prevaleça contra o ódio.
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