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Blog do Zamataro

Com guerra iminente, Embaixada Brasileira reforça orientação para não viajar ao Líbano

A nota foi divulgada há pouco nas redes sociais e cita recomendações aos brasileiros

Blog do Zamataro|Luiz Felipe ZamataroOpens in new window

Soldados libaneses estão de prontidão para uma guerra, cada vez mais próxima Reprodução/Instagram @lebanesearmy_official


O bombardeio no subúrbio de Beirute nesta terça (30), que matou quatro pessoas, entre elas, o chefe das armas do Hezbollah, deixou a Embaixada Brasileira em alerta.

O alvo do ataque foi Fuad Chokr. Segundo os israelenses, ele foi responsável por um ataque, no sábado (28) nas Colinas de Golã, que matou 12 crianças e adolescentes. Eles estavam em uma quadra jogando futebol.

Com o avanço de Israel e o Hezbollah prometendo “guerra total”, a Embaixada reforçou o pedido para não viajar ao Líbano agora.


Importante lembrar: O Hezbollah é um grupo terrorista, que domina o sul do Líbano há muitos anos. Com ramificações por todo país, incluindo a política e o judiciário. É um partido apoiado e financiado pelo Irã.

- Aos nacionais brasileiros que não julguem essencial a permanência no Líbano, a Embaixada recomenda que considerem a precaução de ausentar-se do país até seu retorno à normalidade.


E a embaixada ainda recomenda:

- Aos brasileiros que julguem essencial sua permanência no Líbano, evitar residir no sul do país ou deslocar-se a essa região, sobretudo às áreas de fronteira.


- Adotar as indicações de segurança das autoridades locais.

- Reforçar medidas de precaução, especialmente no sul do Líbano.

- Não fazer parte de aglomerações e protestos.

- Procurar estar informado da situação atual do país e acompanhar os canais de comunicação.

- Certificar-se de que possui documento de nacionalidade brasileiro (como certidão de nascimento) e/ou carteira de identidade válida brasileira ou libanesa.

- Manter todos seus dados de cadastramento atualizados junto ao Setor Consular da Embaixada.

Agora é torcer para que tudo não passe só de uma precaução.


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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