EUA oferecem R$ 150 milhões pela captura de Nicolás Maduro, que tomou posse hoje
Além dele, os americanos oferecem recompensa milionários por dois outros ministros
No dia da polêmica posse presidencial na Venezuela, em que só dois presidentes (Cuba e Nicarágua) compareceram, e contestada por quase todo o planeta, o governo americano aumentou a aposta contra o regime de Maduro.
A recompensa por ele, que era de cerca de R$ 90 milhões, subiu para R$ 150 milhões. Nicolás Maduro é acusado de corrupção e tráfico de drogas pelos EUA. Este é o valor mais alto permitido pela legislação norte-americana.
Além dele, o homem-forte do governo, Diosdado Cabello, ministro do Interior, Paz e Justiça também tem a cabeça a prêmio - o mesmo valor, R$ 150 milhões. Pelo Ministro da Defesa, Vladimir López, a recompensa é de cerca de R$ 90 milhões.
Essa é uma das baterias de sanções que os americanos têm tomado contra Maduro. Mais cedo, o secretário de Estado, Antony Blinken, disse que não reconhece o resultado do pleito presidencial, e que os EUA consideram Edmundo González como presidente eleito.
A eleição é contestada mundialmente após Maduro se recusar a apresentar às atas do Tribunal Superior Eleitoral do país, que está sob comando do regime chavista. O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, também se manifestou a favor de Edmundo González.
Maduro, mais isolado do que nunca, não comentou.
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