Israel bombardeia o Iêmen e atinge "coração" de milícia ligada ao Irã. Houthis vão retaliar
O ataque aumenta de vez a escalada no Oriente Médio. Em silêncio ainda, o aiatolá iraniano não deve deixar barato.
Jatos de caça israelenses fizeram um ataque surpresa na região portuária de Hodeidah, que fica no Iêmen.
Foram bombardeados depósitos de gás e petróleo, além de uma estação de energia, bem no “coração” dos Houthis, uma das três principais milícias apoiadas pelo Irã no Oriente Médio (as outras são: Hamas, em Gaza e Hezbollah, no Líbano).
Há relatos de dezenas de vítimas, mas ainda sem nenhuma confirmação.
Foi a primeira vez que Israel atinge diretamente (e publicamente) os terroristas iemenitas em meses de tensão.
“O fogo que está queimando atualmente em Al Hudaydah é visto em todo o Oriente Médio e o significado é claro”, disse Yoav Gallant, ministro da defesa de Israel.
E ainda completou: “Os Houthis nos atacaram mais de 200 vezes. A primeira vez que eles feriram um cidadão israelense, nós os atacamos. E faremos isso em qualquer lugar onde seja necessário.”
Não só ferido, mas morto. Na verdade, esse bombardeio foi uma resposta a um ataque mortal de drone dos Houthis, que atingiu Tel Aviv e deixou dezenas de feridos e esse cidadão morto.
Sem esquecer um detalhe: o drone atingiu um prédio que ficava a poucos metros da embaixada dos Estados Unidos.
Em nota, os Houthis prometeram vingança: “A entidade sionista pagará o preço por atacar instalações civis, e responderemos à escalada com escalada”.
Para conhecimento: Os Houthis controlam mais de 70% do Iêmen, incluindo a capital. O slogan deles não é nada simpático:
“Morte aos Estados Unido, Israel, amaldiçoe os Judeus e vitória ao Islã”.
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