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Blog do Zamataro

Joe Biden é pressionado para quebrar "regra nº1" dos EUA na guerra da Ucrânia

A decisão pode mudar o rumo do conflito para alegria de Zelensky e desespero de Putin.

Blog do Zamataro|Luiz Felipe ZamataroOpens in new window

O presidente americano, Joe Biden, sempre deixou claro que os Estados Unidos estão ao lado da Ucrânia na guerra contra a Rússia, que começou em 2022.

Ele sempre garantiu que tem “compromisso de longo prazo com a segurança da Ucrânia”, e exaltou o que chamou de “bravura do povo ucraniano” contra os russos.

Desde o começo da guerra, o congresso americano aprovou diversos pacotes de ajuda ao país europeu que giram na casa dos bilhões de dólares. Além do envio de armas, treinamento e apoio do exército. Tudo à disposição do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para reagir aos ataques de Vladimir Putin.

Biden teme enviar armas e escalonar o conflito contra a Rússia. Qual o próximo passo?

Mas há um ponto que Biden não abre mão por nada. O que vem sendo chamado de “regra número 1″ da guerra pelos aliados: Armamento dos americanos é só para defesa.


Os Estados Unidos não enviaram até hoje nenhum aparato militar que possa ser usado em ataques que alcancem o território russo. As armas, foguetes e mísseis têm que ser usados por Zelensky para se defender em território ucraniano.

Mas toda essa convicção mudou com uma visita surpresa à Kiev do secretário de Estado americano, Anthony Blinken.


Os ucranianos mostraram ao político americano que o exército vermelho abriu uma nova frente na guerra, no nordeste do país europeu, com resultados devastadores. Os russos estão avançando. O que vem deixando Zelensky em pânico.

Enquanto o presidente ucraniano fica com o arsenal restrito e “preso” em território, Putin vem atacando com centenas de mísseis, bombas, drones produzidos no Irã e mísseis norte-coreanos. Na segunda, o chefe ucraniano voltou a pedir ajuda: “Eles estão com enorme vantagem”.


Na contramão de Biden, os britânicos quebraram a regra e vêm aumentando o fornecimento de armas modernas, que podem atingir a Rússia. O secretário de relações exteriores do Reino Unido, David Cameron, disse que a Ucrânia tem todo o direito de contra-atacar, inclusive atacando bases em território russo.

Blinken e congressistas americanos querem, além de dinheiro, mais treinamento de pilotos de caça, sete baterias de defesa antimísseis e armas mais sofisticadas. O relatório deles aponta que “ajuda à Ucrânia não está chegando em quantidade suficiente e em tempo útil, agravando a terrível situação”.

De acordo com jornal The New York Times, uma delegação da Ucrânia se encontrou com dirigentes americanos na semana passada para aumentar a pressão. Biden ainda se mantém firme e teme que enviar armas pode piorar o conflito e acabar envolvendo diretamente os Estados Unidos.

A decisão dele pode mudar o rumo da guerra. Ninguém aposta em nada.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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