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Reação da OTAN será “devastadora” se Putin atacar aliança, diz secretário-geral

Durante conferência sobre ajuda à Ucrânia, Mark Rutte voltou a falar sobre as ameaças da Rússia

Blog do Zamataro|Do R7

Mark Rutte não poupou críticas ao chefe russo e voltou a fazer ameaças.

A declaração de Mark Rutte sobre o presidente russo, Vladimir Putin, foi uma das mais fortes desde que ele assumiu o controle da OTAN.

“Se Putin atacar a OTAN, a reação será devastadora. Ele perderá. Então, que ele não tente.”

Durante entrevista coletiva com jornalistas do mundo todo, o chefe da OTAN também falou sobre negociações para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia e como manter um cessar-fogo de pé.

“Ele está sentado ali naquela cadeira reclinável, esperando o que eu vou dizer aqui e outros vão dizer na OTAN. Eu sei de duas coisas. Uma, temos que ter certeza de que a Ucrânia esteja na melhor posição possível sempre que as negociações começarem sobre o futuro deste conflito. E quando tivermos chegado a uma conclusão, que essa conclusão, que o resultado dessa discussão, o acordo de paz, ou o que quer que seja, tem que ser durável, duradouro, tem que ser concreto, esculpido em pedra. Que ele nunca, nunca mais, tentará atacar um quilômetro quadrado ou uma milha quadrada da Ucrânia.”


Rutte também falou sobre as conversas com Donald Trump. O presidente americano fez críticas aos gastos da aliança e voltou a pedir mais investimentos dos aliados com a defesa.

“Trump, o presidente Trump, tem consistentemente pedido que os europeus façam mais. Fizemos uma promessa no País de Gales em 2014 e basicamente não aconteceu muita coisa depois de 2014 e realmente começou a decolar quando ele era presidente no pós-2016, 2017 e particularmente em 2018, 2019 até hoje, incluindo o aumento de 20% em 2023 em comparação com 2024.”


E ressaltou a boa relação com o novo governo americano.

“Estamos coordenando intensamente com a equipe do presidente Trump em todos os níveis, e essas são conversas muito boas. Esta semana, temos muitos altos funcionários americanos visitando a Europa, aqui na OTAN”.


E, por fim, voltou a fazer ameaças a Putin e ao Kremlin.

“A OTAN tem que ser uma organização letal, caso contrário não podemos manter a dissuasão, e isso é crucial. E como discutimos antes, vimos o rearmamento da Rússia e a ameaça que está se apresentando aqui.”

E complementou: “Então, é crucial que o rearmamento da Rússia seja enfrentado por nós, e que nossa mentalidade tenha que ser que estamos dispostos a proteger cada centímetro do território da OTAN. E nós iremos. Não apenas agora, e este é meu apelo, não apenas agora, mas também no futuro.”

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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