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Afonso Paciléo

Auxílio-doença negado: entenda o limbo previdenciário e saiba como agir

Quando o trabalhador se vê diante de um auxílio-doença negado, a dúvida é: quem deve arcar com esse período?

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A auxílios-doença negado pelo INSS gera limbo previdenciário, deixando o trabalhador sem benefício e sem salário.
  • Esse impasse ocorre quando o INSS considera o trabalhador apto, mas o médico indica incapacidade.
  • É essencial solicitar o resultado da perícia por escrito e comunicar a empresa com laudos médicos comprovando a situação.
  • Reunir provas médicas e considerar ação judicial são opções para buscar o restabelecimento do benefício.

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Auxílio-doença negado pelo INSS, mas seu médico não libera retorno ao trabalho? 
Descubra o que é o limbo previdenciário, seus riscos e como proteger seus direitos.
Saiba o que fazer quando o seu direito é negado. Freepik

Ser surpreendido com um auxílio-doença negado pelo INSS enquanto o médico particular ou da empresa atesta que você ainda não tem condições de retornar ao trabalho é uma situação delicada. Esse impasse gera o chamado limbo previdenciário, no qual o trabalhador fica sem benefício e também sem salário.

O que é o limbo previdenciário?

O limbo previdenciário acontece quando existe uma divergência entre a decisão do INSS e a avaliação médica particular ou da empresa. Na prática, o INSS entende que o trabalhador está apto para voltar, mas o médico atesta que ele ainda não tem condições.


Quando o trabalhador se vê diante de um auxílio-doença negado, a dúvida é: quem deve arcar com esse período?

Nesse cenário, o trabalhador pode acabar:


  • Sem receber o benefício do INSS;
  • Sem poder trabalhar, pois não tem liberação médica;
  • Exposto ao risco de agravar sua saúde caso retorne antes da hora.

Quais são os riscos para o trabalhador?

Estar no limbo previdenciário após um auxílio-doença negado pode comprometer o sustento da família, colocar a saúde em risco com o retorno precoce e ainda gerar conflitos com a empresa, que muitas vezes não sabe como lidar com a situação.

O que fazer quando o INSS nega o auxílio-doença?

Ao receber alta do INSS, mesmo em caso de auxílio-doença negado, é fundamental solicitar o resultado da perícia por escrito. Esse documento servirá como base para qualquer contestação. Em seguida, o trabalhador deve comunicar formalmente a empresa, anexando laudos e atestados médicos que comprovem a incapacidade para retornar.


Também é importante reunir o máximo de provas médicas, como exames, relatórios e receitas, para sustentar um pedido de reconsideração ou recurso administrativo no INSS. Caso o benefício continue negado, existe a possibilidade de ingressar com uma ação judicial para restabelecê-lo.

A empresa, nesse período, não pode simplesmente deixar o trabalhador sem salários, mesmo diante de um auxílio-doença negado.


Como proteger seus direitos no limbo previdenciário

Para garantir mais segurança, o trabalhador deve adotar algumas medidas práticas:

  • Guardar todos os documentos, laudos e registros de comunicação com a empresa;
  • Seguir rigorosamente as recomendações médicas, evitando retorno precoce;
  • Reunir provas como exames, relatórios e atestados;
  • Buscar orientação jurídica logo após a negativa;
  • Registrar por escrito todas as tentativas de contato com o INSS e com a empresa.

Conclusão

O auxílio-doença negado quando o trabalhador ainda não tem condições de retornar gera o temido limbo previdenciário, que pode afetar a saúde, a renda e a estabilidade profissional.

Agir com rapidez, documentar cada passo e buscar apoio profissional são atitudes que aumentam a chance de resolver a situação e garantir seus direitos.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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