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Afonso Paciléo

Fim da escala 6x1 e redução da jornada semanal: o que muda para o trabalhador

PEC avança no Senado e pode garantir dois dias de folga e menos horas semanais

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a proposta que acaba com a escala 6x1 e reduz a jornada semanal para 36 horas.
  • A proposta garante que os trabalhadores continuarão recebendo o mesmo salário, mesmo com a redução de horas trabalhadas.
  • Se aprovada, a mudança proporcionará mais tempo de descanso e qualidade de vida para os trabalhadores brasileiros.
  • Ainda é necessário passar por votações no plenário do Senado e na Câmara dos Deputados antes de se tornar lei.

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Para 13,8%, a chance de perder o emprego é provável e 2,8% consideram muito provável
Para 13,8%, a chance de perder o emprego é provável e 2,8% consideram muito provável Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo

A tradicional escala 6x1, que prevê seis dias de trabalho seguidos por apenas um de descanso, pode estar perto do fim. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou uma proposta que muda esse modelo e reduz a jornada semanal de 44 para 36 horas, sem redução de salário. A medida ainda precisa ser votada pelo plenário do Senado e depois pela Câmara dos Deputados, mas já desperta grande interesse entre trabalhadores de todo o país.

O que foi aprovado

A proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada na CCJ estabelece mudanças importantes para quem trabalha com carteira assinada:


  • Dois dias de descanso por semana, preferencialmente aos sábados e domingos, substituindo o modelo 6x1;
  • Redução gradual da jornada semanal, passando de 44 para 40 horas, até chegar ao limite de 36 horas semanais;
  • Manutenção integral do salário, ou seja, o trabalhador não perde remuneração com a diminuição da carga horária;
  • Jornada distribuída em até cinco dias por semana, favorecendo o descanso e a convivência familiar.

O que muda na prática para o trabalhador

Se a proposta for aprovada em todas as etapas, ela representará uma das maiores mudanças recentes nas relações de trabalho no Brasil. Para o trabalhador, isso significa mais tempo de descanso, mais qualidade de vida e menos desgaste físico e mental.

Hoje, muitos empregados trabalham seis dias seguidos e têm apenas um dia livre, o que dificulta o convívio familiar e o descanso adequado. Com dois dias de folga, será possível equilibrar melhor a rotina, cuidar da saúde e aproveitar momentos de lazer. Além disso, a redução gradual da jornada trará mais segurança, pois o trabalhador continuará recebendo o mesmo salário mesmo com menos horas de trabalho.


Outro ponto positivo é que, ao reduzir o tempo de trabalho semanal, a medida pode abrir espaço para novas contratações, já que algumas empresas precisarão de mais pessoas para manter a produtividade. Isso pode significar mais oportunidades de emprego, principalmente em setores que exigem trabalho contínuo, como comércio, transporte, saúde e indústria.

O que ainda está em discussão

Apesar da aprovação inicial, a proposta ainda precisa passar por novas etapas antes de virar lei. No plenário do Senado, o texto pode receber alterações, e depois seguirá para a Câmara dos Deputados. Durante o debate, alguns parlamentares discutiram a possibilidade de uma semana de quatro dias de trabalho, inspirada em experiências internacionais, mas essa ideia ainda não faz parte do texto final.


Também estão sendo avaliados pontos como a transição gradual para as 36 horas e os impactos econômicos da medida. Ou seja, o tema ainda pode sofrer mudanças até a aprovação definitiva.

O que o trabalhador deve ficar de olho

Como a discussão ainda está em andamento, é importante que os trabalhadores:


  • Acompanhem as votações no Senado e na Câmara;
  • Conversem com sindicatos sobre possíveis negociações coletivas;
  • Fiquem atentos às informações oficiais, evitando fake news sobre o tema.

Saber o que está sendo proposto ajuda a garantir que todos compreendam seus direitos e saibam cobrar o cumprimento das novas regras, se forem aprovadas.

Conclusão

O possível fim da escala 6x1 e a redução da jornada semanal para 36 horas representam uma mudança histórica para os trabalhadores brasileiros. Mais descanso, mais tempo para a família e a manutenção do salário são avanços significativos em qualidade de vida e valorização do trabalho humano.

Embora a proposta ainda esteja em discussão, entender o que está em jogo é essencial. Acompanhar o andamento do projeto e buscar informações em fontes confiáveis são passos importantes para que o trabalhador esteja preparado e consciente de seus direitos, caso as novas regras sejam confirmadas.

❓ FAQ – Perguntas frequentes sobre o fim da escala 6x1

1. A escala 6x1 vai acabar?

Ainda não. A proposta foi aprovada pela CCJ do Senado, mas precisa ser votada no plenário e depois pela Câmara dos Deputados.

2. O que muda para o trabalhador se a proposta for aprovada?

A jornada semanal será reduzida gradualmente para 36 horas e haverá dois dias de descanso por semana, sem corte de salário.

3. Quando a mudança pode começar a valer?

Somente após aprovação completa no Congresso Nacional e sanção presidencial.

4. Quem trabalha em setores como comércio e saúde também terá direito?

Sim. A proposta vale para todos os empregados com carteira assinada, mas alguns setores podem ter regras específicas de adaptação.

5. O salário vai diminuir com a jornada menor?

Não. A proposta prevê redução da jornada sem diminuição salarial.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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