Vai ser pai? Então saiba: você pode (e deve) estar ao lado dela no pré-natal
Trabalhador tem direito a se ausentar do trabalho, sem desconto no salário, para acompanhar a gestante em até 6 consultas
Ser pai começa antes do nascimento. E a lei já entendeu isso: os homens também têm direitos garantidos durante a gravidez, porque presença paterna não é favor, é responsabilidade.
Acompanhar a gestação não é “ajudar”, é participar ativamente de um momento que é dos dois. Por isso, se você trabalha com carteira assinada, tem direito a se ausentar do trabalho, sem desconto no salário, para acompanhar a gestante em até 6 consultas do pré-natal.
Esse direito está previsto na legislação trabalhista e tem um objetivo claro: reforçar o papel do pai como parte essencial da jornada da maternidade, e não como um apoio eventual.
A regra vale para:
- Trabalhadores com carteira assinada;
- Consultas e exames relacionados ao pré-natal;
- Desde que a ausência seja justificada com declaração da unidade de saúde.
Essa medida reconhece que o papel do pai começa desde o teste positivo, e não apenas na certidão de nascimento. Estudos mostram que a presença paterna melhora os indicadores de saúde da gestante, fortalece o vínculo com o bebê e contribui para um ambiente emocional mais seguro e equilibrado.
Mais do que um direito, acompanhar o pré-natal é uma escolha consciente. É estar presente, estar onde é essencial, não apenas onde é esperado e mostrar que a paternidade ativa começa muito antes do parto.
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Porque pai que participa não “ajuda”, ele cumpre o que é seu.