Corinthians e Vasco: as voltas que o mundo dá
25 anos depois da final do Mundial de Clubes, equipes se reencontram na decisão da Copa do Brasil. Com enormes diferenças
Espaço Prisma|Maurício Noriega, da RECORD*
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O mundo gira e a bola rola de formas surpreendentes. Corinthians e Vasco, envolvidos em sérias crises financeiras e administrativas, foram tirando favoritos do caminho e chegaram à decisão da Copa do Brasil de 2025.
Curiosamente, as equipes se reencontram em uma decisão 25 anos após jogarem a final do Mundial do Clubes de 2000, no Maracanã, que será o palco do jogo decisivo da Copa do Brasil.
Eram tempos muito diferentes para corintianos e vascaínos. Os dois clubes viviam fase de prosperidade econômica e de títulos.
O Vasco tinha sido campeão brasileiro em 1997, da Libertadores em 1998 e ainda venceria a Copa Mercosul do ano 2000. Na época de poder total da dupla Antônio Soares Calçada e Eurico Miranda, desfilavam por São Januário craques do porte de Romário, Edmundo, Juninho Pernambucano, Mauro Galvão e Felipe, entre outros.
O Corinthians era igualmente poderoso naquele período. Bicampeão brasileiro em 1998/99, vencedor da Copa do Brasil em 1995, no final do século 20 o time levava a campo aquele que talvez tenha sido o elenco mais técnico de sua história. Jogadores do nível de Ricardinho, Edílson, Vampeta, Rincón, Dida, Luizão e Marcelinho.
Uma olhada nas escalações da final do Mundial de 2000 atesta a força que Corinthians e Vasco tinham. Encaravam de igual para igual e até com vantagem poderosos europeus como Manchester United e Real Madrid.
No jogo de 14 de janeiro, no Maracanã, o Timão foi a campo com Dida; Índio, Adílson, Fábio Luciano e Kléber; Rincón, Vampeta, Ricardinho e Marcelinho Carioca; Edílson e Luizão.
O Vasco subiu as escadarias do Maraca com Hélton; Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão e Gilberto; Amaral, Felipe, Juninho e Ramón; Edmundo e Romário.
A decisão nos pênaltis é outro elemento comum às campanhas de 2025 dos finalistas de 2000. Há 25 anos, o Timão levou a melhor. Nesta temporada, Corinthians e Vasco eliminaram Cruzeiro e Fluminense em disputas equilibradas e decididas na marca da cal.
Outra coincidência que traz ainda mais sabor para a grande final da Copa do Brasil é o fato de os dois últimos treinadores brasileiros da Seleção Brasileira serem Fernando Diniz e Dorival Júnior. Ambos deixaram pelo caminho treinadores estrangeiros rumo à decisão.
*Maurício Noriega é comentarista da RECORD
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