Logo R7.com
RecordPlus
Espaço Prisma

Opinião: Genocídio? Não. A verdade sobre Gaza, o Hamas e a distorção dos direitos humanos

Forças Armadas enviam alertas antes de ataques, abrem corredores humanitários e fornecem água, energia e alimentos aos moradores

Espaço Prisma|Claudio Lottenberg*, especial para o R7

  • Google News

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Acusações de genocídio contra Israel são consideradas distorções da verdade e falta de justiça.
  • A guerra em Gaza foi iniciada pelo Hamas, que executou ataques brutais em Israel em outubro de 2023.
  • Israel responde ao Hamas, e não ao povo palestino, com tentativas de minimizar danos civis e manter a ajuda humanitária.
  • A ética deve ser imparcial; o foco deve ser nos fatos, e não na exploração política do sofrimento.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Israel envia alertas antes de ataques e distribui comida, pelo ar, para habitantes de Gaza Reprodução/X @IAFsite

Acusar Israel de genocídio é mais do que uma injustiça. É uma distorção deliberada da verdade e uma afronta à memória de vítimas reais desse crime ao longo da história. A guerra em Gaza é dura, sim. Mas foi provocada pelo Hamas, e Israel reage contra uma organização terrorista, não contra um povo.

Em 7 de outubro de 2023, o Hamas assassinou, estuprou, queimou e sequestrou civis em Israel. Desde então, Israel busca desmantelar uma rede terrorista que usa civis como escudo, hospitais como esconderijo e a fome como arma de propaganda. E, mesmo assim, Israel envia alertas antes de ataques, abre corredores humanitários e continua fornecendo água, energia e alimentos — o que nenhum exército com intenção genocida faria.


No entanto, parte da esquerda internacional insiste em culpar Israel, ignorando que ainda há reféns nas mãos de terroristas, que o Irã financia e treina esses grupos há anos, que o Hamas bloqueia a entrada de ajuda humanitária, e que o Egito impede o fornecimento por sua fronteira com Gaza. Essas omissões não são ingênuas, mas escolhas ideológicas.

A Convenção da ONU define genocídio como o ato de destruir, intencionalmente, no todo ou em parte, um grupo étnico, religioso ou nacional. Essa intenção não existe por parte de Israel para quem o alvo é o Hamas. Acusar Israel de genocídio é, portanto, não apenas juridicamente insustentável, mas moralmente perverso.


A verdade precisa ser dita: o Hamas causou esta guerra, prolonga o sofrimento e usa a sua própria população como instrumento político. Israel, como qualquer democracia, tem o direito e o dever de se defender. E quem realmente se preocupa com os direitos humanos deve agir com base em fatos, não em slogans. Como disse Elie Wiesel: “Silêncio encoraja o carrasco, nunca o torturado.”

Diante do aumento global do antissemitismo e do uso político do sofrimento alheio, é hora de responsabilidade e não de oportunismo. A ética não pode ser seletiva.

*Claudio Lottenberg é médico oftalmologista e presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil)

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.