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Eu Quero o Sucesso

A Sociedade B como alternativa para o mercado de trabalho

Uma nova tendência de comportamento vem surgindo no mundo

Eu Quero o Sucesso|Flávio GuimarãesOpens in new window

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Comportamento que se destaca no mundo Reprodução/Freepik

Qual impressão você tem quando falamos em Sociedade B? Um filme do futuro, do além, ficção científica, uma comunidade separada do mundo?

Muitos ainda não sabem o que é, entretanto, o tema tem se tornado um assunto muito debatido em rodas de discussões sobre comportamento geracional, saúde, qualidade de vida e mercado de trabalho.


A questão é que o assunto terá impacto direto no mercado de trabalho e também pode impactar o mundo em todos os sentidos, se for aplicado.

Por mais que ainda seja desconhecido, o tema deve ser discutido como tendência de futuro, considerando fatores como produtividade no ambiente de trabalho, motivação, disposição e saúde pública.


Assim como a tecnologia requer acompanhamento e quem não seguir tende a ficar para trás, assim é a Sociedade B.

Para entendermos do que exatamente se trata, Sociedade B é um novo grupo de pessoas que tem surgido com comportamentos, hábitos e culturas diferentes, criando uma alternativa aos modelos convencionais de trabalho das 08h às 17h no modelo de escritório como sempre fomos acostumados.


Mas não é apenas sobre isso. O tema envolve muitos fatores que nos fazem refletir se isso é uma boa opção para empresas, famílias, escolas e sociedade de uma forma geral.

Vamos entender mais?


MAS O QUE REALMENTE É A SOCIEDADE B?

É um novo grupo de pessoas com hábitos de acordar mais tarde, não ter mais horários certos para desenvolverem atividades pessoais e profissionais, e além disso, novas tendências de consumos alimentícios. Muitos podem imaginar que isso é coisa de gente preguiçosa, mas não é. E vamos entender isso nessa leitura.

A história tem mostrado que mudanças como essa ocorrem a cada 50 anos, aproximadamente. É uma movimentação natural de hábitos e costumes.

NÃO É UM ASSUNTO DA GERAÇÃO Z

Sempre quando surge um novo conceito, idealizamos que a nova geração (pessoas mais jovens) é o motivo para trazer a novidade para o mundo. Porém, a Sociedade B não é um assunto da geração atual, mas sim de pessoas com múltiplos perfis, idades, classes sociais, estados civis, regiões, profissões, hábitos e costumes. É uma tendência que vem surgindo em pessoas de 03 a 100 anos de idade.

Essa diversidade de perfis de pessoas que estão começando a se encaixar nesse novo conceito se dá por vários fatores que rodeiam o ambiente construído que vivemos. Podemos destacar alguns deles:

- novos hábitos como assistir filmes em plataformas: com o lançamento de tantas plataformas digitais com filmes e documentários, e recursos possíveis de projetarmos em televisores, as pessoas começaram a dormir, em média, 2 horas mais tarde do que tinham de costume histórico. Isso cria novos hábitos que começam a existir devido o aumento de cansaço durante o dia seguinte, como a necessidade de acordar mais tarde, ingerir mais açúcar, doces e afins.

- aumento de casos de ansiedade e insônia: o aumento desses dois fatores influencia diretamente o uso de celulares no período pré-sono. Além da influência que a luz tem em nossos olhos, o que deixa nosso cérebro cheio de energia e raios oculares, também temos o hábito de ver um vídeo de entretenimento, que se transforma em dois, três, quatro e logo percebemos que passamos horas nisso. Isso também tira o tempo de descanso corporal, diferente de antigamente que não tínhamos essa gama de possibilidades e acessos.

O IDEAL PARA UM NOVO CONCEITO

Para qualquer novo conceito existem métodos ideais de colocarmos em prática com a menor dor social possível até que alcancemos o costume de conviver com ele. Alguns países europeus e os EUA já começaram a testar o novo formato social com algumas iniciativas. Veja quais são:

- mudanças de horários de trabalho: as mudanças de 09h até 18h ou de 10h até 19h já começaram a ser aplicadas em países como Holanda, que registrou aumento de produtividade dos profissionais envolvidos. Isso ocorre com o objetivo de suprir o tempo que as pessoas estão dormindo mais tarde. É uma fórmula simples de entendermos: Corpo descansado = mente flui melhor = mais produtividade. Mesmo assim, é um modelo que ainda enfrenta resistência de algumas empresas por lá.

- modelos de trabalho não presencial: o aumento do cansaço criou fadiga para atividades como pegar ônibus, trem, metrô ou veículo para se locomover. Em cidades maiores, os grandes congestionamentos também criam um grande estresse mental em trabalhadores, que chegam em suas empresas sobrecarregados de irritações. O resultado é menos produtividade, mais desentendimentos e falta de atenção/concentração.

OS PRÓS

- Aumento de produtividade, disponibilidade mental, atenção e concentração devido possibilidade de descanso de acordo com o tempo usado no hábito de dormir mais tarde.

- Melhoria em níveis de estresse provenientes do cansaço físico e mental.

- Flexibilidade que acompanha a tendência de comportamento social. Se não for assim feito, a tendência é que comecemos a ver a dificuldade de preenchimento de vagas pelo simples fato de não querer nas formas oferecidas pela empresa.

OS CONTRAS

- É um novo hábito que ainda pode trazer muitos prejuízos financeiros ao mercado de uma forma geral. Até que o costume de viver assim chegue, teremos muitos desencontros de informações, processos e métodos. No início, provavelmente seria um caos.

- Enfrentaria muita resistência do ideal conservador do mundo atual.

- Redução de sentimento de deveres diários. De uma forma ou outra, não estar num escritório reduz a possibilidade de cobrança de metas, resultados e atividades rotineiras.

E aí? O que você achou disso?

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