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Crise entre EUA e México em 1914 abriu caminho para a Primeira Guerra Mundial

As hostilidades dos presidentes americano e latino-americano só poderiam conduzir ao fim do diálogo ou a um confronto militar

Heródoto Barbeiro|Heródoto Barbeiro

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A crise entre EUA e México em 1914 foi intensificada por hostilidades entre os presidentes dos dois países.
  • Os EUA invadiram Vera Cruz sem aviso, enquanto o presidente mexicano Huerta esperava armas alemãs.
  • A Alemanha apoiou o México para desestabilizar os EUA, visando recuperar territórios como Califórnia e Texas.
  • Essas ações levaram o presidente Wilson a declarar guerra à Alemanha, em meio à crescente rivalidade na América e à iminente Primeira Guerra Mundial.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Rixa com o México ajudou os EUA a entrarem na Primeira Guerra Mundia Imagem criada por IA/Gemini

Todos sabiam o que iria acontecer mais cedo ou mais tarde. As hostilidades dos presidentes americano e latino-americano só poderiam conduzir ao fim do diálogo ou a um confronto militar. Confronto não é bem o termo, uma vez que os yankees têm melhores e maiores exércitos e marinha que o opositor.

E mais bem armados. Ainda assim, o líder latino faz discursos contra o Tio Sam e prega uma resistência popular contra um invasor que quer o derrubar do poder.


Acredita que o povo em armas é mais poderoso e que o conflito pode se espalhar pelo interior, onde as guerrilhas populares ocasionariam grandes estragos nas tropas regulares norte-americanas.

Diz não temer as ameaças de Washington nem o bloqueio naval em seu principal porto de comércio exterior. A rivalidade na América abre uma brecha para a potência europeia interessada em ter como aliado um rival dos Estados Unidos no continente.


Caso houvesse uma guerra ou uma incursão americana, ela estaria disposta a ajudar com o envio de armas modernas para o exército popular nacional.

Os mais radicais atacam o presidente americano na mídia, o acusam de imperialismo e de tentar ressuscitar a Doutrina Monroe, aquela que vem lá do século XIX, da “América para os americanos”, e que os países latinos não estão mais dispostos a tolerar.


A América para qual americano? Do Norte? O rio Grande é apenas a fronteira entre os Estados Unidos e o seu quintal? Os tempos mudaram desde quando a potência europeia tenta criar uma cunha no relacionamento político e diplomático nas Américas, que vem desde a época dos movimentos de independência.

Os Estados Unidos desembarcam nas praias do país latino-americano sem qualquer aviso. O presidente mexicano ordena que as tropas deixem o porto de Vera Cruz, tomado sem resistência pelas tropas americanas.


O presidente Huerta espera um carregamento de armas vindo do império alemão pelo porto de Vera Cruz. Um navio de transporte de armas alemão é impedido de descarregar por causa do bloqueio. A crise política é restrita entre Estados Unidos e México.

A grande crise em 1914 está na Europa com a formação de dois blocos militares — Entente, de um lado, e Aliança, de outro. A Alemanha entende que a Primeira Guerra Mundial é inevitável.

Para impedir que os americanos apoiem os Aliados, estrategistas alemães optam por apoiar um país que poderia invadir os Estados Unidos na tentativa de recuperar a Califórnia, o Texas e o Novo México.

Essa ação da diplomacia do império alemão foi a gota d’água para o presidente Wilson declarar guerra à Alemanha.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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