Saiba por que o inventário digital é uma solução rápida e econômica para resolver a burocracia das heranças no país
Entenda como essa modalidade transforma o processo de sucessão e desafogado o Judiciário
Heródoto Barbeiro|Heródoto Barbeiro
O inventário digital tem se consolidado como alternativa rápida e menos onerosa para resolver questões de herança no Brasil, desafogando o Judiciário.
Segundo Tatiana Lyra Umada, diretora do Colégio Notarial Brasileiro (CNB/SP), a modalidade já retirou cerca de 490 mil processos da Justiça. Enquanto um inventário judicial pode se arrastar por até quatro anos, no cartório o procedimento pode ser concluído em até 15 dias, desde que toda a documentação esteja em ordem.
Com a Resolução 571, válida desde agosto de 2023, inventários com menores, incapazes ou testamento também passaram a ser realizados em cartórios, com a devida participação do Ministério Público.
Além da agilidade, o custo também é reduzido: um patrimônio avaliado em R$ 2,1 milhões, por exemplo, gera despesas de cerca de R$ 6,8 mil no cartório, contra R$ 35,5 mil na Justiça.
Entre 2020 e 2024, houve crescimento de 40,58% na adoção da modalidade digital, permitindo que herdeiros participem de forma online, sem necessidade de deslocamento.
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