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Luiz Fara Monteiro

Anuário Saúde Mental nas Empresas 2025 mostra avanço tímido na preocupação das companhias aéreas brasileiras com o tema

Azul, Gol e Latam melhoraram seus índices, mas seguem distantes das primeiras posições no ranking geral, que evidenciou contraste entre setores e empresas

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Estudo evidencia fortes contrastes entre setores e empresas Vinicius Magalhães

O Anuário Saúde Mental nas Empresas 2025, elaborado pelo Instituto Philos Org, revelou um pequeno avanço na preocupação com o bem-estar dos trabalhadores nas maiores empresas do país. O documento, que está em sua terceira edição, é divulgado anualmente no Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro).

O índice geral passou de 5,06 em 2024 para 8,19 em 2025, em uma escala que vai até 16. Apesar da evolução, o estudo evidencia fortes contrastes entre setores e empresas, com alguns grupos se destacando e outros ainda muito atrás.


No setor de Serviços, Transporte e Logística, onde estão as três grandes companhias aéreas brasileiras, os resultados mostram melhora em relação ao ano anterior, mas as posições no ranking geral continuam distantes das lideranças.

A Azul foi a que apresentou a maior evolução entre as aéreas, o índice de preocupação com o bem-estar dos trabalhadores subiu de 3,05 em 2024 para 5,33 em 2025. No ranking setorial, ficou em 4º lugar, mas no geral caiu para a 54ª posição, perdendo 12 colocações em relação ao ano passado.


A GOL também melhorou seu índice, que passou de 2,76 para 4,90. A companhia ocupa a 6ª colocação no setor e a 57ª no ranking geral.

A LATAM registrou crescimento semelhante, de 2,62 em 2024 para 4,48 em 2025, ocupando a 7ª posição setorial e a 61ª colocação geral.


“Ao analisar os relatórios das próprias empresas e revelar diferenças existentes, inclusive dentro de um mesmo setor, o Anuário joga luz sobre o tema, destacando o que tem sido feito de melhor para inspirar e influenciar outras organizações na adoção de estratégias efetivas de cuidado com seus trabalhadores”, analisa Carlos Assis, editor do Anuário e fundador do Instituto Philos Org.

A crise de saúde mental no trabalho é um problema crescente. Em 2024, o Brasil registrou cerca de 500 mil afastamentos por transtornos mentais, um aumento de 66% em relação a 2023, segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. O impacto é direto na produtividade, nos custos das empresas e do sistema de saúde, além da capacidade de inovação.


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