Avião da Red Bull cai no Arizona durante acrobacia aérea

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) está investigando uma “tentativa de troca de pilotos entre dois aviões da Red Bull” no Arizona que terminou em um acidente quando uma das aeronaves envolvidas saiu do controle, informou a Fox 10 Phoenix neste domingo (24).

"Uma das duas aeronaves monomotor Cessna 182 usadas na acrobacia caiu depois de perder o controle. O piloto escapou em segurança ao acionar o paraquedas. O outro piloto recuperou o controle da segunda aeronave e pousou com segurança", disse a FAA.

O órgão negou anteriormente pedido da Red Bull de uma isenção dos federais para fazer a acrobacia, embora esse tipo de exibição viole os protocolos de operação segura do avião.

A Red Bull explicou sua façanha dizendo em seu site: "No domingo, 24 de abril, Luke Aikins e Andy Farrington entrarão na história como os primeiros pilotos a decolar em uma aeronave e pousar em outra depois de enviar seus aviões em queda livre e saltando deles!".

Acrescentando, "Plane Swap está sendo feito há um ano, com horas e horas colocadas por Luke, Andy, Paulo e Aaron Fitzgerald, o coordenador aéreo, para garantir que o plano ocorra sem problemas".

A FAA forneceu sua carta de negação em que afirma: "A FAA considerou a petição e considera que a concessão de uma isenção não seria de interesse público e não pode considerar que a operação proposta não vá prejudicar a segurança".

Continuando, a FAA explicou ainda o motivo da negação: "A FAA não avalia essas deficiências com mais detalhes porque o peticionário não fornece um caso de interesse público suficiente. Além disso, conceder o pedido de alívio do peticionário seria contrário ao anterior indeferimento de pedidos de isenção do mesmo regulamento para permitir que a tripulação de voo deixe a cabine de comando e o avião durante a operação da aeronave para permitir que ela simule um pouso forçado".

Em segundo lugar, a FAA determinou que a concessão de isenção não é de interesse público para a operação proposta. "O peticionário afirma que vem conduzindo a operação em conformidade com os regulamentos da FAA, tendo um piloto adicional a bordo do avião designado como PIC enquanto ocorre a troca de avião descrita na petição de isenção. Porque a FAA não pode concluir que as operações para as quais se busca alívio (ou seja, uma operação sem piloto no avião e nos controles) não afetariam negativamente a segurança, e porque o peticionário pode continuar a realizar esta demonstração em conformidade com os regulamentos da FAA ao incluir um piloto adicional para cada avião, não há interesse público em conceder o pedido de isenção."